Super Mario, o icônico encanador da Nintendo, completa 40 anos neste sábado, dia 13. Desde seu lançamento em 1985 com Super Mario Bros, ele se tornou um verdadeiro símbolo dos videogames, conquistando fãs de todas as idades. Além disso, a franquia já vendeu mais de 860 milhões de cópias, incluindo títulos famosos como Mario Kart, Mario Party e Super Mario Galaxy.
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No entanto, o sucesso de Mario vai muito além dos números. De fato, o universo do personagem é cheio de detalhes fascinantes, desde tubos verdes que escondem segredos até plantas carnívoras e Toads carismáticos. Curiosamente, curiosidades sobre sua história, jogos e animações mostram o quanto ele influenciou a cultura gamer.
Portanto, se você acha que conhece tudo sobre o encanador, prepare-se para se surpreender com fatos que até os fãs mais antigos provavelmente não sabem.
Mario já foi herói de RPG e bola de pinball

Super Mario é conhecido principalmente por seus jogos de plataforma, mas a franquia já explorou gêneros bem diferentes. Por exemplo, em 1996, o personagem ganhou destaque no aclamado Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars, lançado para o Super Nintendo. O título foi desenvolvido em parceria com a SquareSoft e levou Mario para um universo totalmente novo, misturando batalhas em turnos com comandos de ação. Na história, a gangue de Smithy destrói a Star Road e rouba as sete estrelas, e, para restaurar a paz, Mario forma uma equipe inesperada com Bowser, a Princesa Peach e outros aliados.
Mais tarde, em 2004, a Nintendo inovou novamente com Mario Pinball Land, para Game Boy Advance. Nessa aventura, Peach é sequestrada e Mario se transforma em uma bola de pinball para resgatá-la. Dessa forma, o jogador precisa usar os flippers para lançar o herói em mesas temáticas cheias de blocos, moedas e inimigos clássicos, proporcionando uma experiência totalmente diferente dos jogos tradicionais.
Mario já teve outra namorada
Antes de se tornar o herói dedicado à Princesa Peach, Mario teve outra grande paixão. Em 1981, no clássico Donkey Kong, sua missão era salvar Pauline, uma jovem sequestrada pelo gorila gigante. Na época, os gráficos eram simples, e Pauline aparecia com vestido rosa e cabelos loiros, pedindo ajuda no topo da estrutura de aço. Mesmo assim, ela marcou presença como a primeira donzela a ser resgatada pelo encanador.
Depois dessa estreia, Pauline desapareceu por um longo período dos jogos principais, surgindo apenas em participações menores. No entanto, seu verdadeiro retorno aconteceu em Mario vs. Donkey Kong, em 2004, e depois de forma marcante em Super Mario Odyssey, lançado em 2017. Nessa nova versão, ela ganhou um visual moderno e um papel importante como prefeita de New Donk City, mostrando uma evolução significativa do personagem.
Com a chegada de Peach no primeiro Super Mario Bros, a história de Mario passou a girar quase sempre em torno dela e dos constantes sequestros de Bowser. Ainda assim, Pauline permanece como uma figura nostálgica e curiosa, lembrando os fãs de um passado que muitos desconhecem.
Mecânicas de Mario inspiradas no Popaye
Pouca gente sabe, mas parte do que tornou Super Mario tão único veio de uma fonte curiosa: Popeye, o marinheiro dos quadrinhos e desenhos animados criado por E. C. Segar. Conhecido por ganhar força ao comer espinafre e enfrentar vilões com coragem, Popeye quase foi o protagonista de um jogo da Nintendo no início dos anos 80.
Na época, a empresa planejava lançar um arcade estrelado pelo marinheiro, porém problemas de licenciamento mudaram os planos. Em vez de abandonar a ideia, Shigeru Miyamoto, criador de Mario, reaproveitou conceitos que já estavam sendo desenvolvidos. Por exemplo, uma das mecânicas principais de Popeye era usar o espinafre para ganhar impulso e pular sobre os inimigos, algo inovador para aquele período.
Dessa forma, a ideia foi adaptada para o novo personagem: Mario passou a derrotar adversários com saltos, substituindo o espinafre por cogumelos que o fazem crescer e ficar mais forte no Reino do Cogumelo. Essa mudança simples, mas genial, ajudou a definir a jogabilidade que se tornaria um marco nos videogames e inspiraria incontáveis títulos nas décadas seguintes.
Mario já foi um vilão

Em 1992, a Nintendo surpreendeu os jogadores ao lançar Super Mario Land 2: 6 Golden Coins para o Game Boy. Dessa vez, Mario enfrenta um desafio inusitado: recuperar o próprio castelo, tomado por Wario, que rapidamente se tornou um dos vilões mais icônicos da franquia.
A Nintendo criou Wario como uma versão distorcida de Mario. Ele mantém traços semelhantes, mas apresenta detalhes que destacam o contraste entre os dois. Mario representa bravura e simpatia, enquanto Wario exibe ganância, egoísmo e astúcia. Seu bigode retorcido, nariz avantajado e o boné com o “M” invertido reforçam essa diferença marcante.
Na aventura, Wario invade o castelo de Mario e espalha seis moedas douradas por vários mundos. Para retomar sua casa, o herói atravessa fases cheias de inimigos, coleta cada moeda e encara Wario em uma batalha decisiva.
A franquia Mario Kart faz muito sucesso

Quando o assunto é Nintendo, muita gente pensa primeiro em Super Mario Bros, mas a verdade é que Mario Kart se tornou um fenômeno à parte. Segundo dados divulgados em 2024, a série de corridas já ultrapassou 170 milhões de cópias vendidas no mundo todo, enquanto os jogos principais de plataforma somam cerca de 450 milhões. O destaque vai para Mario Kart 8 Deluxe, que sozinho atingiu a impressionante marca de 61 milhões de unidades, se tornando um dos maiores sucessos da história da empresa. Já o título mais recente, Mario Kart World, lidera as vendas no Nintendo Switch 2 e impulsiona o desempenho do console.
Parte desse sucesso vem da acessibilidade e do forte apelo multiplayer. Enquanto jogos como Super Mario 64 ou Super Mario Odyssey oferecem aventuras solo, Mario Kart aproxima pessoas com corridas simples de entender, mas cheias de reviravoltas. Os itens imprevisíveis, as pistas criativas e a diversão em grupo transformaram a franquia em um fenômeno social, reunindo famílias e amigos ao redor de disputas acirradas.
Mario teve um filme ruim nos anos 90
Antes do recente sucesso no cinema, Mario já havia ganhado uma adaptação que ficou marcada por motivos diferentes. Em 1993, o filme Super Mario Bros estreou, representando a primeira grande tentativa de transformar um videogame em longa-metragem. Bob Hoskins interpretou Mario e John Leguizamo viveu Luigi em uma versão live-action com visual sombrio e distópico, bem distante da atmosfera colorida dos jogos.
Na história, os irmãos entram em uma dimensão paralela controlada pelo Rei Koopa, interpretado por Dennis Hopper. Eles precisam resgatar a Princesa Daisy e impedir que o vilão conecte aquele mundo alternativo a Nova York. Apesar da ousadia, o filme não agradou: o tom adulto, o enredo confuso e as mudanças drásticas em relação ao universo original afastaram fãs e confundiram o público infantil.
Conflitos nos bastidores e altos custos de produção também prejudicaram o resultado, refletindo-se nas bilheteiras e na crítica. No Metacritic, o filme atingiu apenas 35 pontos. Décadas depois, a Nintendo voltou aos cinemas com Super Mario Bros. (2023), desta vez conquistando crítica e público.
Mario já esteve em mais de 200 jogos

Em quatro décadas, Mario se tornou um dos personagens mais ativos da história dos videogames. Muito além das aventuras de plataforma, o encanador de boné vermelho participou de mais de 200 títulos diferentes, consolidando sua presença em praticamente todos os gêneros.
Como protagonista, ele lidera algumas das séries mais amadas da Nintendo, incluindo Super Mario Bros, Super Mario World, Super Mario 64, Super Mario Galaxy e Super Mario Odyssey, que ajudaram a definir a evolução dos jogos ao longo dos anos. No entanto, sua influência vai muito além disso.
Mario também brilha em corridas eletrizantes, com a franquia Mario Kart, e em competições animadas com Mario Party. No universo dos esportes, o personagem já empunhou raquetes, tacos e chuteiras em títulos como Mario Tennis, Mario Golf e Mario Strikers. Ele ainda estrelou experiências de RPG, como Super Mario RPG, Paper Mario e a série Mario & Luigi, mostrando sua versatilidade.
Mario é ítalo-americano
Embora Mario tenha sido criado pelo designer japonês Shigeru Miyamoto, a Nintendo adaptou sua identidade para se conectar com o público ocidental. Oficialmente, ele é um encanador ítalo-americano do Brooklyn, em Nova York. Essa origem aparece em produções fora dos jogos, como a série The Super Mario Bros. Super Show!, exibida nos anos 80, e no filme de 1993, em que Mario e Luigi trabalham como irmãos encanadores antes de se aventurarem pelo Reino do Cogumelo.
A inspiração para essa identidade surgiu quando a Nintendo mudou o nome de Jumpman, usado em Donkey Kong, para Mario, em homenagem a Mario Segale, o proprietário ítalo-americano do armazém alugado pela empresa nos EUA. Desde então, a nacionalidade ítalo-americana passou a integrar oficialmente a história do personagem.
Mario estreou no Donkey Kong e não tinha nome

Mario apareceu nos videogames pela primeira vez em 1981, no icônico arcade Donkey Kong. Naquele período, ele ainda não usava o nome que o tornaria famoso e era chamado de Jumpman. Vestindo macacão azul e camisa vermelha, o carpinteiro tinha uma missão clara: salvar Pauline das garras do enorme gorila Donkey Kong.
Mesmo com os gráficos simples da época, o personagem já demonstrava agilidade e carisma. Ele corria, pulava e escalava escadas para desviar de barris e outros obstáculos lançados pelo vilão, revelando a base da jogabilidade que marcaria a franquia Mario no futuro.
Donkey Kong marcou a história dos jogos ao introduzir a mecânica de plataformas, desafiando os jogadores a pular entre níveis até alcançar o topo. O cenário, uma estrutura metálica em construção, aumentava a dificuldade a cada fase e deixava a experiência mais intensa e divertida.