Embora 2025 tenha trazido títulos aclamados como Clair Obscur: Expedition 33 e Blue Prince, nem todos os lançamentos agradaram. Alguns jogos decepcionaram tanto que se tornaram praticamente impossíveis de recomendar. MindsEye, do estúdio Build A Rocket Boy, por exemplo, recebeu apenas 37 de 100 no Metacritic, figurando entre os piores do ano. Além dele, outros lançamentos também sofreram com falhas graves, gráficos questionáveis e jogabilidade pouco inspiradora.
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Por isso, conhecer os piores jogos de 2025 ajuda a economizar tempo e dinheiro, evitando frustrações desnecessárias. O Metacritic é a principal referência da indústria para avaliar a recepção dos games, reunindo notas de diversos sites especializados em um Metascore.
Vale lembrar que a lista considera apenas títulos com pelo menos 7 análises profissionais, e a classificação pode mudar conforme novos lançamentos surgirem ou mais avaliações forem divulgadas.
Kaiserpunk [62]

Kaiserpunk, da Overseer Games e publicado pela Elda Entertainment, chamou atenção ao tentar unir construção de cidades e estratégia, mas acabou frustrando parte dos jogadores. Embora a crítica tenha dado notas moderadas, muitos usuários expressaram insatisfação. O jogo se passa em um mundo alternativo, onde a Primeira Guerra Mundial se prolongou e deixou o planeta em cenário quase pós-apocalíptico.
Nas partidas, os jogadores começam erguendo suas nações e, em seguida, precisam gerenciar diferentes classes sociais, controlar a economia, lidar com recursos limitados e construir um exército para enfrentar outros países. No entanto, muitos reclamaram do ritmo confuso e da complexidade exagerada em pontos como a economia.
Kaiserpunk está disponível para PC na Steam por R$ 88,99, mas se você não gosta de jogos muito densos e complicados, vale pensar duas vezes antes de investir.
Big Helmet Heroes [61]

Big Helmet Heroes, criado pela produtora francesa Exalted Studio e publicado pela Dear Villagers, prometia ser um beat’em up divertido no estilo de clássicos como Castle Crashers, mas em 3D com personagens de cabeças enormes e capacetes exagerados. Apesar do conceito curioso, a recepção do jogo tem sido mista. Alguns jogadores elogiam a diversão, enquanto outros reclamam de bugs que prejudicam a jogabilidade.
Entre os problemas mais citados estão falhas na detecção de colisões, que fazem golpes não serem registrados, e quedas inesperadas de personagens do cenário. Além disso, a câmera às vezes não acompanha a ação, tornando algumas lutas confusas. O multiplayer mantém certa diversão, mas o modo cooperativo é limitado a duas pessoas, quando outros games do gênero permitem até quatro.
Big Helmet Heroes está disponível para PS5 por R$ 124,50, Xbox Series X/S por R$ 43,99, Nintendo Switch por R$ 52,99, e PC na Steam e Epic Games Store por preços semelhantes.
Survival Kids [61]

Survival Kids é uma tentativa rara do estúdio Unity, conhecido por suas ferramentas de criação, de desenvolver um jogo próprio. A produção revive uma antiga franquia da Konami, mas sem causar grande impacto. O objetivo é sobreviver após um grupo de crianças naufragar em uma ilha, coletando comida e recursos para construir abrigo. No entanto, o jogo falha em oferecer um verdadeiro desafio.
Segundo análises, a jogabilidade é simples demais, sem momentos de destaque ou dificuldade real, lembrando mais um jogo para iniciantes em sobrevivência. Essa falta de obstáculos relevantes torna a experiência repetitiva, mesmo com suporte a multiplayer cooperativo para até duas pessoas localmente e quatro online.
Survival Kids está disponível para Nintendo Switch 2 por R$ 264,90, mas quem busca um desafio de sobrevivência intenso pode acabar se frustrando.
Death end re;Quest Code Z [57]

Death end re;Quest Code Z é um spin-off da franquia de RPG da Idea-Factory e Compile Hearts, que explora mundos digitais, mas não conseguiu agradar os fãs. No jogo, os jogadores controlam Sayaka Hiwatari, uma caçadora de bugs que precisa explorar masmorras e resgatar personagens da série. O título segue a fórmula “Mystery Dungeon”, com andares gerados aleatoriamente e batalhas por turnos, semelhante a Pokémon ou Chocobo.
Um dos pontos que mais prejudica a experiência é o medidor de “Sanidade”. Quando ele cai, a visibilidade diminui e Sayaka pode até atacar a si mesma, tornando as batalhas frustrantes. Além disso, fases pouco inspiradas e inimigos sem destaque tornam o progresso cansativo.
Death end re;Quest Code Z está disponível para PS5 e PS4 por R$ 249,50, mas jogadores que buscam um RPG consistente podem acabar decepcionados.
Star Wars Episode I: Jedi Power Battles Remaster [56]

O único remaster da lista, Star Wars Episode I: Jedi Power Battles, chegou originalmente nos anos 2000 para PlayStation 1, pouco depois do lançamento do filme Star Wars – Episode I. Desenvolvido pela LucasArts, o jogo foi atualizado pela Aspyr Media para plataformas modernas, recriando os eventos do filme com algumas mudanças criativas. No entanto, mesmo remasterizado, o título ainda parece datado.
Apesar do charme retrô, jogadores sem nostalgia podem se frustrar com o combate pouco confiável, poderes da Força estranhos e saltos difíceis de acertar. Essas falhas tornam a experiência cansativa para quem busca ação fluida e desafiadora.
Star Wars Episode I: Jedi Power Battles Remaster está disponível para PS5 e PS4 por R$ 104,90, Xbox Series X/S e Xbox One por R$ 74,95, Nintendo Switch por R$ 112,76, e PC via Steam e GOG por R$ 59,99.
Neptunia Riders Vs Dogoos [54]

Neptunia Riders Vs Dogoos, da Idea-Factory e Compile Hearts, é um dos piores lançamentos de 2025 até agora. Este spin-off da série Hyperdimension Neptunia coloca personagens como Neptune, Noire, Blanc, Vert e Uzume em motos, competindo para capturar Dogoos, criaturas parecidas com slimes da franquia Dragon Quest. O objetivo é simples: coletar o máximo de Dogoos e levá-los a uma área específica do mapa.
O problema é que as motos são lentas e a mecânica se torna repetitiva rapidamente, mesmo com alguns power-ups. Além disso, o jogo não possui modo multiplayer, funcionando apenas para um jogador, e pode ser concluído em cerca de duas horas, segundo o How Long to Beat, oferecendo conteúdo muito limitado.
Neptunia Riders Vs Dogoos está disponível para PS5 e PS4 por R$ 199,50, Nintendo Switch por R$ 230,60, e PC via Steam por R$ 107,99.
Nintendo Switch 2 Welcome Tour [53]

É raro ver um jogo da Nintendo em listas de piores lançamentos, mas Nintendo Switch 2 Welcome Tour conseguiu esse feito. O título funciona como um tutorial para o novo console, explicando os controles e oferecendo alguns minigames que exploram as funções do videogame. No entanto, a experiência é limitada: os minigames são superficiais e o aplicativo se parece mais com um manual interativo do que um jogo completo.
Outro ponto negativo é o preço. Muitos jogadores se surpreenderam por a Nintendo cobrar por um software de introdução, que tradicionalmente vinha pré-instalado nos consoles anteriores, como Wii Sports no Wii e Nintendo Land no Wii U. Até mesmo o PS5 seguiu essa prática com Astro’s Playroom.
Nintendo Switch 2 Welcome Tour está disponível para o Nintendo Switch 2 por R$ 59,90, mas oferece pouco conteúdo para justificar o investimento.
Captain Blood [50]

Captain Blood, criado pelos estúdios Seawolf e General Arcade e publicado pela SNEG, decepcionou muitos jogadores, mas com uma justificativa histórica. O jogo começou a ser desenvolvido para o primeiro Xbox nos anos 2000, contando a história de um pirata lendário navegando pelas costas da Espanha no século 17, baseado no romance de Rafael Sabatini. Porém, problemas no desenvolvimento, trocas de estúdio e disputas legais acabaram cancelando o lançamento.
Duas décadas depois, os estúdios atuais finalizaram o jogo, mas o resultado parece datado. Ao contrário de outros remakes ou remasters, não há fator nostálgico, já que ninguém pôde jogar a versão original na época. Captain Blood oferece apenas um charme retrô, mas não impressiona no gameplay ou mecânicas.
O título está disponível para PS5 e PS4 por R$ 133,90, Xbox Series X/S e Xbox One por R$ 92,45, Nintendo Switch por R$ 115, e PC via Steam, Epic Games Store e GOG por R$ 73,99.
Ambulance Life: A Paramedic Simulator [44]

Nos últimos anos, simuladores de profissões ganharam popularidade, mas Ambulance Life: A Paramedic Simulator, da Aesir Interactive e publicado pela Nacon, não conseguiu se destacar. O jogo promete colocar o jogador na pele de um paramédico na Costa Oeste dos Estados Unidos, dirigindo ambulâncias, avaliando ferimentos e estabilizando pacientes para o transporte. No entanto, a execução deixa a desejar.
O principal problema está na “gamificação” das tarefas médicas, que inclui minigames sem lógica, como acertar o timing de um botão para colocar um acesso venoso. Além disso, o lançamento veio cheio de bugs e com pouco conteúdo, passando a sensação de jogo inacabado ou de acesso antecipado.
Ambulance Life: A Paramedic Simulator está disponível para PS5 por R$ 199,50, Xbox Series X/S por R$ 204,95, e PC via Steam por R$ 109,99, mas jogadores em busca de simulação realista podem se decepcionar.
MindsEye [37]

Lançado em 10 de junho pela Build A Rocket Boy e publicado pela IO Interactive Partners, MindsEye rapidamente se tornou o jogo mais mal avaliado de 2025. Até agora, nenhuma review positiva foi registrada, e os usuários deram apenas 2,6 de 10. No game de tiro em terceira pessoa, os jogadores controlam Jacob Diaz, um ex-agente militar em um futuro tecnológico, usando um drone conectado à sua mente para auxiliar em combate. Apesar das expectativas por um mundo aberto, o jogo limita o jogador a dirigir de uma missão para outra.
MindsEye era o primeiro projeto do estúdio fundado pelo ex-desenvolvedor da Rockstar Games, Leslie Benzies, aumentando as expectativas. No entanto, o resultado decepcionou: gameplay datada, problemas de performance, bugs frequentes e uma história de ficção científica que pode soar exagerada deixam a experiência sem graça na maior parte do tempo.
O jogo está disponível para PS5 por R$ 299,90, Xbox Series X/S por R$ 222,45, e PC via Steam e Epic Games Store a partir de R$ 161,99.