Homens de meia idade envolvidos em dramas de crime intensos no Japão – essa é a premissa básica da série Yakuza, que após anos tentando conquistar espaço no ocidente, parece que do final dos anos 2010 para o começo dos anos 2020 finalmente se estabeleceu como um dos grandex expoentes de videogame.
Recentemente, ela até mesmo mudou de nome, passando a se chamar Like a Dragon, título diretamente traduzido do original em japonês, e com o número de videogames na série cada vez aumentando, muitos usuários talvez se vejam perdidos – e o Desconto em Games busca sanar essa dúvida com este guia. Confira:
A ordem cronológica
Yakuza 0
Como o zero no título indica, o primeiro título para jogar a franquia Yakuza é Yakuza 0. Contando com o protagonismo dividido por Kiryu e Goro Majima, o jogo mostra como os personagens viraram as lendas que conhecemos no começo do primeiro Yakuza.
É uma história diferente das demais, já que mostra tanto Kiryu quanto Majima mais conectados ao mundo dos Yakuza, e não como agentes externos como os próximos capítulos da franquia se esforçariam em demonstrar.
Embora ele tenha sido lançado depois de cinco títulos da série, Yakuza 0 além de ser um ponto de partida fantástico, é o momento também para conhecer os personagens e o começo de suas jornadas, antes de avançar 15 anos para o futuro de Kamurocho.
Yakuza Kiwami
Yakuza Kiwami é um remake do primeiro Yakuza de 2005, lançado em 2016 e utilizando a engine do 0 para recontar o primeiro contato dos jogadores com Kiryu, em uma narrativa clássica que introduz personagens icônicos, como Haruka, e também detalha bem as relações intrapessoais desse verdadeiro novelão japonês.
Sinceramente, ele não é tão bom quanto Yakuza 0, principalmente por acabar tendo poucos compromissos em modificar o jogo original de 2005 para a nova audiência, mas a história e os personagens prendem o jogador.
Yakuza Kiwami 2
Aqui entramos em uma situação complicada. Como o Kiwami no título indica, ele é o remake de Yakuza 2, de 2006 – mas em vez de utilizar a engine do 0, ele já foi feito com a Dragon Engine, utilizada em Yakuza 6, e que é muito a frente dos outros jogos da série.
Com isso, os próximos três títulos antes de Yakuza 6, que usam engines bem antigas, acabam se tornando bem mais complicados de jogar – mas se queremos a história completa nos consoles modernos, Kiwami 2 é não só necessário, como também é um dos momentos mais altos da franquia atualmente, contando a história de Kiryu negociando um acordo de paz entre o Clã Tojo e a Omi Alliance, o que leva a um conflito direto com Ryuji Goda.
Yakuza 3, 4 e 5
Yakuza 3, junto de 4 e 5, foram relançados em Yakuza: The Remastered Collection. A trilogia é originalmente de PS3, mas agora está disponível para PS4 e PS Plus, mostrando a jornada de Kiryu após abandonar a vida de crime e fundar um orfanato – embora, nas três narrativas, eventos sempre façam ele ter que retornar ao submundo japonês para ajudar velhos conhecidos.
A partir do quarto título, uma novidade também foi introduzida: múltiplos personagens jogáveis – algo que seria explorado de maneira incrível em 0, antes, virou o palco de quatro personagens e depois cinco com diferentes gameplays – incluindo um minigame de ritmo para Haruka!
Vendo de longe, eles são os jogos mais experimentais da franquia, mas pela franquia em termos de jogabilidade ter evoluído após eles, principalmente em Yakuza 0, e com a lista cronológica colocando alguns dos jogos mais excelentes antes deles, alguns jogadores podem ter dificuldade com essa trilogia.
Yakuza 6: The Song of Life
Finalizando a história de Kiryu, temos Yakuza 6: The Song of Life, um título que mostra o veterano embarcando em uma grande aventura final (mais ou menos) para descobrir o que aconteceu com Haruka e também quem é o pai do bebê que sua protegida deu à luz após um díficil acidente de trânsito.
Utilizando a Dragon Engine, Yakuza 6 encerra essa era dos jogos de Yakuza de maneira maestral, sendo muito díficil conter as lágrimas no belíssimo final do título. Recomendamos demais.
Yakuza: Like a Dragon
Adeus, Kiryu, olá, Ichiban! Yakuza: Like a Dragon muda muito a série, a começar pela jogabilidade, que agora é um RPG, com a justificativa do protagonista, fã de Dragon Quest, encarar o mundo como os jogos de combate em turno.
A narrativa também muda, contando com faces conhecidas mas que agora são muito mais mentores do que agentes reais da narrativa – com Ichiban e sua trupe de pessoas que sofreram com os erros da sociedade em uma verdadeira luta contra não só a Yakuza, mas também todo o Japão. É um jogo impressionante e que recomendamos extremamente, principalmente após ter sido dado para assinantes da PS Plus.
Mas e Ishin! e Judgement?
Conferindo a lista acima, é possível que você tenha sentido falta de alguns jogos, como o recém anunciado Ishin! e ambos os títulos da série Judgement – bem, eles não foram citados por não fazerem parte da cronologia principal da franquia.
No caso de Ishin!, o jogo trata de um período histórico japonês, e os conhecidos personagens da franquia servem como atores dessas figuras folclóricas, não sendo antepassados nem nada do tipo do elenco dos tempos atuais.
Já Judgement, embora se passe nos tempos atuais e também envolva conflitos com a franquia, é muito mais contido – sua narrativa pode até ser referenciada em outros títulos, assim como eventos de outros são comentados aqui, mas são muito mais episódios contidos do que importantes para cronologia de Like a Dragon.
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