A PlayStation realizou um evento para investidores hoje (23), detalhando o momento que a marca vive e também previsões para o futuro. Confira alguns dos destaques que nos mostram o que esperar daqui para a frente:
Um ótimo momento da marca
O material aponta três pilares para o PlayStation: crescimento do ecossistema do console (com vendas do PlayStation 5, PlayStation VR 2 e periféricos), a expansão do portfólio (com grandes franquias de jogos) e a colaboração com os outros braços do grupo Sony (incluindo produtos como a série de The Last of Us, o filme de Gran Turismo e TVs aprimoradas para o PS5).
A marca enfrenta um ótimo momento no mercado, com uma grande receita obtida, na opinião da Sony, graças a investimento em conteúdo. Além disso, outros pontos favoráveis são uma boa lineup de jogos, estoque regularizado após a pandemia e uma excelente demanda do PS5.
Ainda de acordo com o PlayStation, no terceiro bimestre as vendas do PS5 irão superar as do PS4 no mesmo período de vida. Outro ponto curioso é que serão enviados mais consoles para as lojas em junho. Provavelmente a Sony deve estar imaginando que o showcase deve impulsionar o interesse dos usuários no console.
A marca pensa que os consumidores irão gastar cada vez mais em DLCs, moedas dentro dos jogos e assinaturas. Os consumidores do ecossistema de jogos da Sony gastam por volta de R$ 622 dólares contra R$ 479 dólares no PS4. Os gastos com DLCs aumentaram 210%, o que representa uma janela de oportunidade para estes conteúdos e também para os futuros jogos como serviço first party. O PlayStation é assinalado como a marca mais forte dos games no momento, acima das marcas B e C (respectivamente Nintendo e Xbox).
Jogos e mais jogos
O futuro de lançamentos reserva dois grandes títulos da Insomniac: Marvel’s Spider-Man 2 e Wolverine. Títulos third como Tekken 8, Final Fantasy XVI, Silent Hill: Townfall e o jogo de Avatar também são colocados como importantes para o console. Com o poderoso catálogo já existente, tanto em first quanto third party, o PlayStation 5 possui um engajamento maior do que o do PS4.
Estima-se que em breve o PS5 vai ultrapassar o PS4 nas métricas mais importantes que são: o valor em média gasto no console, vendas de jogos completos, horas jogadas, usuários ativos por mês e aparelhos ativos. Em relação a acessórios, o PlayStation cresceu bastante, em parte por conta dos bons resultados do VR 2 que superaram seu antecessor.
Se preparando para o futuro
No que se refere às propriedades intelectuais, as chamadas IPs, os gastos estão divididos atualmente entre 60% nas IPs já existentes e 40% em novas. A ideia é equilibrar este percentual até 2025. O chefão do PlayStation Studios, Hermen Hulst, acredita que é importante expandir as IPs para outros braços do entretenimento como filmes, séries, merchandising e experiências sensoriais.
Como o gasto em DLCs e moedas para compras em jogos cada vez maior, o investimento no modelo tradicional vs modelo live-service será de 40% e 60%, respectivamente. Atualmente os números estão em 45 e 55%. A proposta de live-service abrange projetos diferentes do que poderíamos pensar em um primeiro momento, como por exemplo a franquia MLB. De todo modo, o objetivo da Sony é aumentar a variedade do catálogo first party.
No PC, o crescimento também foi grande graças a jogos como Marvel’s Spider-Man Remastered e The Last of Us: Part I. Outro ponto de destaque é que a Sony está desenvolvendo múltiplos projetos mobile simultaneamente. Nesta área, a expectativa é trabalhar com suas próprias IPs e aumentar a capacidade com maior enfoque no mobile e novas aquisições à vista.
A ideia é igualar a quantidade de lançamentos em console e PC (lembrando que no PC seriam jogos mais antigos, depois que eles saíssem para o PS5) e havendo uma faixa para o mobile. A Sony pretende lançar dois ou mais grandes jogos por ano cobrindo os principais gêneros. Os lançamentos podem ser um mix entre single player e live-service havendo um equilíbrio entre novas IPs e franquias conhecidas.
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