Não é nenhum mistério que colocar jogos no Game Pass pode gerar perda de vendas. O tópico tem gerado debates faz anos e deixa a comunidade bastante dividida. Se por um lado os serviços ajudam a tornar os games mais acessíveis e, claro, ajuda na descoberta de títulos que outrora não teriam a menor chance em um mercado competitivo, eles causam um impacto significativo na receita.
E é aí que mora o perigo. Muitos jogadores na defensiva logo argumentam: “eu não sou acionista, problema da empresa”, contudo, impactos na receita geralmente acarretam em demissões e em produtos sendo lançados sem o devido polimento. Em suma, o nível de qualidade cai brutalmente, ilustrando que é uma situação muito mais complicada do que parece.
Chris Dring, ex-editor da GamesIndustry.biz, revelou uma informação interessante. Adicionar jogos no Game Pass pode gerar uma perda de até 80% da receita. É claro que o número varia conforme o escopo do título mas, de acordo com Chris, este é um valor considerado padrão dentro da indústria.
Outro ponto é que a situação não é preto no branco. Um exemplo é o recente Indiana Jones and the Great Circle. O game chegou Day One no Game Pass e gerou bastante burburinho. Isso aumenta as expectativas para a chegada do jogo no PlayStation 5 e certamente vai ter um impacto positivo nas vendas dessa plataforma.
O caminho a seguir
A PlayStation segue um caminho diferente da Xbox. Seus jogos principais não chegam Day One no serviço, mantendo a sustentabilidade das vendas. No que diz respeito da Xbox, o “lado verde” não parece querer abrir mão do benefício de “Day One”, optando por abrir suas fronteiras. Ao que tudo indica, a companhia vai passar a adotar uma postura mais agressiva no que diz respeito a lançamentos multiplataforma, diminuindo o impacto da perda de receita ao colocar seus AAAs no serviço no Day One.
Qual você acha que é o melhor caminho a ser seguido? Conta pra gente nos comentários! E não se esqueça de entrar em nossos grupos: