2025 é sem sombra de dúvidas um dos melhores anos para o roguelite, agradando a todos os públicos, desde os veteranos e os novatos. E fazendo uma presença marcante, conseguindo atrair um público fora do habitual, Flame Keeper veio para conquistar seu espaço.
Desenvolvido pela Kautki Cave, Flame Keeper é um ótimo rogue-lite para todos os públicos, sendo uma boa opção de entrada para o gênero.
Após jogar por 40h e ter finalizado o jogo, trago a vocês o meu review de Flame Keeper no PS5.
Um roguelite de uma chaminha fofa
Inegavelmente, um ponto bastante atraente que difere bastante dos demais jogos do gênero, é ter um design mais familiar e gráficos minimalistas. Como de praxe, temos um objetivo bem claro, recuperar a chama eterna, salvar os habitantes de Orbis e claro derrotar as forças malignas.

Logo no início, somos apresentados ao vilarejo Vulpis, que se trata da hub central do jogo. Nela, temos conversas com o chefe da vila para podermos avançar na história, evoluir o personagem e melhorar os prédios para desbloquearmos novas habilidades.

Para destruir as forças das trevas, contamos com 4 habilidades básicas, e mais algumas que desbloqueamos ao longo da jogatina. Temos também a presença de algumas armas brancas que aprimoram o dano que causamos. Certamente, por ser um guardião de chamas, temos também magias que adquirimos no decorrer da jogatina, que com elas aumentam o leque de dano e incrementam a jogabilidade.
Caminho para a chama eterna
Para poder recuperar a chama eterna, tive que percorrer um caminho bem amplo e divertido. O jogo é dividido em 4 biomas e em cada bioma temos 3 mapas diferentes. Nela, temos 2 mapas com o objetivo de recuperar lâmpadas espalhadas pelo mapa e levá-las até uma espécie de caldeirão central.

Exatamente nesse ponto que temos uma mecânica bastante interessante, para acender as lâmpadas é necessário drenar nossa própria vida. Dessa maneira, será necessário equilibrar os ataques e defesas, visto que a esquiva também tem uma limitação de uso por um período de tempo. Ressalto que no processo de levar a lâmpada até o caldeirão, ficamos impossibilitados de usar a esquiva ou golpear, adicionando ainda mais tensão e risco durante a exploração.
A exploração pode ser desafiadora, porém, os inimigos são bem fáceis de serem derrotados. Eles não possuem uma variedade de ataques, fazendo com que os jogadores aprendam o momento certo de usar a esquiva para a jogatina vira um “mamão com açúcar”.

De maneira bem criativa, conseguiram implementar uma espécie de tower defense nos biomas. No terceiro mapa de cada região temos um caldeirão gigante, tornando-se necessário proteger ele de hordas das trevas, para assim “purificar” a região e retornar a vila.
Um simples bem feito
Flame Keeper é a essência de um trabalho bem feito! O jogo não conta com a presença de bugs e oferece mapas simples, além de contar com uma paleta de cores bem vividas e artes bastante agradáveis. Mostraram que o simples pode ser muito bem feito e que com certeza irá agradar ao público!

Não temos uma grande variedade de inimigos nos cenários ou até diferenças gritantes entre eles. Todavia, o trabalho impecável do estúdio acaba tornando o game cativante e divertido. Durante minha jogatina, notei que os comandos respondem de forma precisa, a mecânica é intuitiva e de fácil aprendizado, além de trazer elementos estratégicos divertidos e nada complexos.
Review: Flame Keeper (PS5), vale a pena?
No geral, Flame Keeper entrega uma experiência satisfatória. A jogabilidade é envolvente, a estética é cativante e, somando-se aos elementos de tower defense, temos diversão o tempo todo.

Se você busca um roguelite de ação rápida, com runs curtas e acessíveis, Flame Keeper pode ser uma boa escolha para iniciar no gênero. Afinal, o jogo é bastante fácil até na dificuldade mais alta, mostrando que quer atrair mais pessoas para os jogos indies e roguelites.