Estamos chegando ao final da segunda semana de agosto e, como muitos já sabem, domingo será o Dia dos Pais.
Pensando nisso, em vez da nossa tradicional lista de recomendações para o final de semana, preparamos um episódio especial para que você possa assistir com seu pai ou seu filho e aproveitar essa data tão especial.
Selecionamos filmes de comédia, drama e, claro, muita ação — tudo aquilo que todo paizão costuma gostar. A prioridade são obras disponíveis em serviços de streaming, como Netflix e Prime Video, para facilitar a sua experiência.
Sem mais delongas, vamos às indicações.
Os melhores filmes para assistir no Dia dos Pais
O Paizão (1999)
Um clássico da comédia dos anos 90, O Paizão apresenta Sonny Koufax (Adam Sandler), um homem de 30 e poucos anos que se recusa a amadurecer.
Sua vida muda drasticamente quando o filho de seu amigo é deixado em sua porta, e ele decide “adotar” a criança para provar à sua ex-namorada que é um adulto responsável.
O filme explora com muito humor o amadurecimento que a paternidade pode forçar em alguém. Através de métodos pouco ortodoxos e muitas risadas, Sonny descobre um propósito e um amor que nunca imaginou, completando a jornada do “paizão” relutante que se torna um pai de verdade.
Capitão Fantástico (2016)
Este filme oferece um olhar fascinante sobre a paternidade não convencional. Ben (Viggo Mortensen) cria seus seis filhos isolado na floresta, ensinando-lhes habilidades de sobrevivência, filosofia radical e um profundo desprezo pelo capitalismo.
A narrativa funciona como um experimento social, questionando o que realmente constitui uma boa educação. Quando uma tragédia familiar os força a confrontar o “mundo real”, os laços familiares e as crenças de Ben são postos à prova.
O filme não oferece respostas fáceis, criticando tanto a superficialidade da sociedade moderna quanto o dogmatismo do isolamento de Ben.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)
Filmes da Marvel por si só já atraem a atenção do público, e este destaca a dualidade entre pai biológico e pai de criação. Peter Quill (Chris Pratt) parte em busca de sua linhagem e encontra seu pai biológico, Ego (Kurt Russell), um ser celestial com planos megalomaníacos.
O filme aborda temas como abandono e reaproximação, mas subverte as expectativas de forma brilhante.
A verdadeira e mais poderosa lição sobre paternidade vem de uma fonte inesperada: Yondu (Michael Rooker), o pirata espacial que o raptou quando criança. A narrativa constrói uma tese forte sobre paternidade ser uma escolha e uma ação, não um direito biológico.
Procurando Nemo (2003)
O clássico da Pixar mostra a jornada do peixe-palhaço superprotetor Marlin para encontrar seu filho Nemo, uma metáfora universal para os desafios da parentalidade.
A superproteção de Marlin nasce de um trauma profundo: a perda de sua esposa e de quase toda a ninhada. Sua aventura através do oceano não é apenas para resgatar Nemo, mas para superar seus próprios medos e aprender a confiar na capacidade do filho.
O filme é, na verdade, uma história de crescimento para ambos. Enquanto Nemo aprende sobre coragem e independência no aquário, Marlin enfrenta seus temores, aprendendo sobre bravura e a importância de “deixar ir”.
À Procura da Felicidade (2006)
Poucos filmes capturam a essência do sacrifício paterno com tanta intensidade quanto À Procura da Felicidade.
Baseado na história real de Chris Gardner (Will Smith), o filme narra a luta desesperada de um pai para proteger seu filho Christopher (Jaden Smith) da dura realidade da pobreza e da vida nas ruas.
Após ser abandonado pela esposa e despejado, Chris enfrenta o desemprego e a falta de moradia, tudo enquanto cuida do filho de cinco anos.
Velozes e Furiosos 7 (2015)
A franquia Velozes e Furiosos sempre teve a “família” como pilar central, e o sétimo filme eleva esse tema a um novo patamar emocional.
A trama é acionada pela vingança de Deckard Shaw (Jason Statham), que persegue Dominic Toretto (Vin Diesel) e sua equipe para vingar seu irmão.
Mais do que as cenas de ação intensas, o coração do filme está na dinâmica da equipe — uma família forjada não pelo sangue, mas pela lealdade.
Em especial, a paternidade de Brian O’Conner (Paul Walker) é um arco importante, mostrando sua adaptação à vida doméstica e às responsabilidades como pai, contrastando com o mundo de adrenalina que conhecia.
Muitos fãs debatem qual o melhor filme da franquia, mas Velozes e Furiosos 7 marcou seu ápice em 2015.
Rambo II: A Missão (1985)
Se seu pai tem mais de 50 anos, há grandes chances de ele amar a franquia Rambo. Embora seja um filme de ação explosivo, Rambo II explora uma dinâmica de mentor que espelha uma relação de figura paterna.
John Rambo (Sylvester Stallone) é libertado da prisão por seu antigo comandante, o Coronel Trautman (Richard Crenna), para uma missão secreta no Vietnã: verificar a existência de prisioneiros de guerra americanos. Trautman é a única pessoa em quem Rambo confia, agindo como figura de autoridade e mentor.
Creed: Nascido para Lutar (2015)
Já que estamos falando de Sylvester Stallone, não podemos deixar de citar uma das melhores, senão a melhor atuação da sua carreira.
Creed conta a história de Adonis Johnson (Michael B. Jordan), filho de Apollo Creed, o lendário campeão que faleceu antes do seu nascimento.
Carregando o peso de um sobrenome famoso, mas atormentado por uma vida em orfanatos e lutas clandestinas, Adonis decide seguir os passos do pai. Ele viaja para a Filadélfia em busca do único homem que poderia treiná-lo: Rocky Balboa (Sylvester Stallone), antigo rival e grande amigo do seu pai.
O que se desenvolve é uma relação comovente que vai além da de mentor e pupilo, tornando-se algo próximo a pai e filho. Rocky, agora lutando contra a própria mortalidade, encontra em Adonis um novo propósito, enquanto Adonis descobre em Rocky a figura paterna que nunca teve.
Tudo Bem no Natal Que Vem (2021)
Nesta comédia brasileira, Jorge (Leandro Hassum) é um pai de família que odeia o Natal, em parte porque a data ofusca seu próprio aniversário.
Após um acidente na véspera de Natal, ele fica preso em um loop temporal, acordando apenas no dia 24 de dezembro de cada ano, sem memória dos 364 dias que se passaram. O filme usa essa premissa, que lembra clássicos como Click e Feitiço do Tempo, para explorar as consequências de um pai que se torna um espectador da própria vida.
Jorge é forçado a confrontar as decisões que seu “outro eu” tomou, como se afastar dos filhos e ser infiel à esposa, o que o leva a perder sua família.
A comédia inicial dá lugar a uma reflexão tocante sobre a importância de valorizar o tempo, a presença e os laços familiares, mostrando a jornada de um pai que precisa redescobrir o que realmente importa para reconquistar o amor e o respeito de seus filhos.
Click (2006)
Já que mencionamos o clássico, Click conta a história de Michael Newman (Adam Sandler), um arquiteto sobrecarregado que vive para o trabalho, negligenciando sua esposa Donna (Kate Beckinsale) e seus filhos.
Desesperado por mais tempo e controle, ele adquire um controle remoto universal de um excêntrico vendedor chamado Morty (Christopher Walken). O aparelho, porém, é mágico e permite que Michael avance, pause e silencie os momentos indesejados de sua vida.
O que começa como uma solução conveniente para evitar discussões e resfriados logo se torna um pesadelo. O controle remoto começa a “aprender” suas preferências e avança automaticamente no tempo, fazendo com que Michael perca momentos cruciais: o crescimento dos filhos, aniversários e, eventualmente, a própria vida familiar.
Para muitos, este é o melhor filme da carreira de Adam Sandler, e por transitar entre gêneros, acaba agradando a todos os públicos.
Qual desses filmes você irá escolher para assistir nesse Dia dos Pais? Fala para gente nos comentários!