Ontem (19) tivemos a oportunidade de testar uma pequena demonstração de à convite da Nvidia em um evento realizado aqui em Colônia na Alemanha. Apesar da curta duração, o teste foi perfeito para dar um gostinho do que esperar do game e minhas impressões não poderiam ser melhores.
Nossa jornada é protagonizada por Hugh Williams, uma espécie de soldado do futuro e Diana, uma garota androide com a capacidade de hackear os robôs inimigos e interagir com máquinas do cenário. A demonstração apresenta um leve trecho da história e, apesar de ainda ser cedo, podemos notar uma boa sinergia entre a dupla e uma pontada de sentimento paternal de Hugh com Diana.
A movimentação está bem prazerosa e com uma dose surpreeendente de verticalidade. Hugh pode subir em escadas, interagir com elevadores e usar o jetpack pra planar e alcançar novas plataformas. A maior surpresa pra mim foi com o combate. Os andróides são reforçados contra os projéteis de Hugh e, para contornar isso, temos um sistema de hackeamento bem interessante.
O sistema meio que funciona como um minigame onde precisamos conectar nódulos rapidamente para ativar o hackeamento. Isso torna o loop de gameplay bem interessante e magicamente você se vê ansioso tanto pela parte de hackear quanto o gunplay em si. Na demonstração consegui usar uma pistola, uma espingarda e uma arma de estase que congelava os inimigos.
A batalha contra o chefe foi bem intuitiva e ele tinha um ponto fraco, seguindo o padrão de jogos do tipo. A jogabilidade me lembrou uma mescla de Vanquish com Fallout, mas sem o sistema tradicional de selecionar partes específicas do inimigo. Os visuais estão fantásticos, impulsionados pela RE Engine e a parte sonora está bastante primorosa, com ótimas atuações de voz e efeitos sonoros. As cutscenes seguem o padrão de qualidade dos AAA da Capcom e deve agradar pra quem busca uma experiência cinematográfica dentro da temática sci-fi.
Infelizmente a demo não ofereceu nenhum detalhe adicional sobre a progressão mas reparei que pegávamos um recurso chamado de lunafilamentos mas não descobri onde usar. No fim, as impressões iniciais não poderiam ter sido mais positivas. Já tinha boas expectativas pra Pragmata e o pouco que pude jogar me deixou querendo mais e mais dele. Tem tudo para ser outro grande lançamento da Capcom.
Desempenho superior com a Série 50
Durante a sessão de testes de Pragmata, a equipe da República DG teve a oportunidade de jogá-lo em um PC equipado com a RTX 5090, garantindo fluidez e desempenho ao longo dos 20 minutos de gameplay. Além das novidades, o game também conta com o recurso do DLSS 4, garantindo ainda mais quadros por segundo.
É importante ressaltar que ainda não foram divulgadas informações referentes as especificações técnicas de Pragmata, entretanto, podemos aguardar novas tecnologias da NVIDIA para tornar a experiência mais agradável e acessível para todos os jogadores.