Ontem (19) tivemos a oportunidade de testar uma pequena demonstração de Black State a convite da NVIDIA. Apesar da curta duração, o teste cumpriu seu propósito de fornecer uma visão geral do que esperar do game e minhas impressões foram mistas. Gostei de alguns pontos e desgostei de outros. Para deixar esse preview o mais objetivo possível, irei dividir ele em três grandes setores: uma visão geral do que é Black State, o que eu gostei e o que eu não gostei.
O que é Black State?
Desenvolvido pela Motion Blur, Black State é um jogo de tiro em terceira pessoa para um jogador com uma mecânica singular de dimensões distintas usando portas. Em relação à jogabilidade em geral, pense em Splinter Cell: Blacklight, mas com um tom futurista. As fases podem ser jogadas de maneira furtiva ou indo direto pra ação usando o arsenal completo contra os inimigos.

O que eu não gostei?
O jogo transita entre a roupagem AA e AAA. As animações de abates furtivos estão fantásticas, contudo, o gunplay não está tão impactante quanto deveria. A sensação é de atirar em bonecos de borracha. As cutscenes apresentam um bom valor cinematográfico, mas senti que o design dos inimigos poderia ser um pouco mais trabalhado.
Não sou fã de usar essa palavra, mas o visual dos inimigos está genérico, lembrando outros jogos militares futuristas. Outro ponto, e esse talvez o mais importante aqui, diz respeito à inteligência artificial. Os inimigos não são nada inteligentes e quase nunca notam o personagem, mesmo descendo de um elevador que faz um barulho absurdo.

Vale mencionar que não foi possível escolher a dificuldade da demo e talvez isso cause um impacto na IA no jogo final. O jogo usa a mecânica única de portas pra se vender e, infelizmente, somente uma porta estava disponível em nosso teste. Ela não foi o suficiente pra determinar se ela de fato vai ser um diferencial ou não.
O que eu gostei?
Como mencionei anteriormente, as animações do jogo estão ótimas, principalmente as de finalizações dos inimigos. A parte sonora também cumpre bem o seu propósito. Os equipamentos táticos são super criativos e Black State apresenta um tipo de granada bem inteligente que é a primeira que eu me recordo a ver em um jogo furtivo.
Podemos usar uma granada que dispara lasers e derrete os corpos dos inimigos, eliminando a preocupação de algum patrulheiro avistar o corpo e alertar a base. Sem mais a necessidade de carregar corpos e jogá-los em lixeiras ou coisas do tipo.

Desempenho MÁXIMO na RTX 5090!
Assim como aconteceu na demonstração de Resident Evil 9: Requiem, Black State também rodava em uma máquina equipada com a poderosa RTX 5090, proporcionando uma experiência muito superior se comparada ao console e até mesmo aos concorrentes.
Com os avanços da tecnologia, a NVIDIA traz aos jogadores o DLSS 4, um recurso essencial para quem possui placas da série RTX 40 ou 50, entregando mais quadros por segundo com estabilidade, sem abrir mão da qualidade visual que o jogo oferece.
Para quem ainda não conhece, o DLSS 4 é uma tecnologia de upscaling que utiliza inteligência artificial para reconstruir imagens em alta resolução, “reduzindo o trabalho” da GPU e garantindo resultados impressionantes.
E, para completar, a NVIDIA ainda conta com melhorias como Ray Reconstruction, DLAA e Frame Generation, que tornam a experiência ainda mais fluida nos jogos.
Impressões finais de Black State
No geral, Black State é um jogo que eu daria uma chance, mas que no momento ainda precisa de refinamento em uma série de setores, principalmente no combate envolvendo armas de fogo. O alicerce é promissor, ainda mais tendo em vista que jogos como Splinter Cell estão em falta no mercado.