Quando pensamos em Hideo Kojima, é quase automático lembrar de Metal Gear ou Death Stranding. No entanto, o talento do criador japonês vai muito além desses grandes sucessos. Além disso, além de inovar na narrativa e nas mecânicas, Kojima também desenvolveu jogos menos conhecidos, que permanecem como verdadeiras joias para quem busca experiências diferentes.
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Esses jogos, por sua vez, mostram sua habilidade em explorar novos gêneros, tecnologias e histórias que desafiam expectativas. Por isso, eles merecem atenção, especialmente para fãs que querem conhecer todas as facetas do trabalho do desenvolvedor.
Nesta lista, você vai descobrir cinco jogos pouco divulgados de Kojima, incluindo aventuras de ficção científica, cyberpunk, RPGs e visual novels. No fim, fica claro que sua criatividade não tem limites e que há muito mais em sua carreira do que apenas os títulos mais famosos.
Tokimeki Memorial Drama Series: Vol.1 – Nijiiro no Seishun (1997)

Mesmo não sendo o diretor principal, Hideo Kojima atuou como produtor em Tokimeki Memorial Drama Series, demonstrando desde cedo seu interesse por narrativas humanas e complexas. Além disso, essa visual novel romântica permitiu que ele explorasse como personagens interativos podem gerar empatia e conexão emocional, conceitos que mais tarde se tornariam essenciais em jogos como Metal Gear Solid 3 e Death Stranding.
Da mesma forma, Kojima buscava compreender como os jogadores se envolvem emocionalmente, não apenas por meio da ação, mas também através de escolhas e relacionamentos. Portanto, esse projeto evidencia que sua visão vai muito além de combates ou espionagem. Com ele, Kojima já experimentava contar histórias inovadoras, misturando romances, dramas e dilemas morais, reforçando seu talento em criar experiências memoráveis que conectam jogador e personagem.
Boktai: The Sun Is in Your Hand (2003)

Com Boktai, Hideo Kojima deu um passo inovador ao unir tecnologia real e jogabilidade. Por exemplo, o cartucho do GameBoy Advance contava com um sensor de luz solar, permitindo que o jogador interagisse fisicamente com o jogo. Assim, a ideia surgiu da vontade de criar experiências únicas e imersivas, conectando o mundo real ao virtual.
Além disso, Boktai trouxe um RPG com mecânicas diferenciadas, como usar a luz do sol para derrotar inimigos, mostrando a busca contínua de Kojima por novas formas de contar histórias e envolver os jogadores. Portanto, esse projeto reflete sua constante obsessão em ultrapassar limites da indústria, experimentando interatividade e tecnologia, conceitos que ele exploraria novamente em títulos futuros.
Snatcher (1988)

Antes de se tornar um nome reconhecido mundialmente, Hideo Kojima trabalhou em Snatcher, uma aventura cyberpunk fortemente inspirada em Blade Runner e filmes noir. Esse jogo foi essencial para ele aprimorar a criação de atmosferas densas e personagens memoráveis, habilidades que se tornariam marcas registradas de seus projetos futuros.
Além disso, Snatcher explorou a fusão entre narrativa interativa e investigação, estabelecendo as bases para os complexos sistemas de storytelling que mais tarde apareceriam em Metal Gear Solid.
Kojima queria provar que os videogames podiam ir além da ação pura. Ele acreditava que era possível contar histórias profundas, com ritmo, tensão e desenvolvimento de personagens, consolidando um estilo único que se tornaria sua assinatura na indústria de games.
Policenauts (1994)

Policenauts surgiu da ambição de Hideo Kojima de criar uma narrativa adulta e madura, inspirada em filmes de ficção científica e noir. O jogo mistura investigação, drama pessoal e elementos de ficção científica, algo incomum nos jogos japoneses da época.
Kojima usou a história do astronauta Jonathan Ingram para explorar temas profundos, como mortalidade, relações humanas e as implicações éticas da tecnologia. Essa abordagem mostra seu interesse em ir além da ação e oferecer experiências narrativas significativas.
Além disso, Policenauts foi um dos primeiros projetos em que Kojima experimentou cutscenes longas e cinematográficas, aproximando o gameplay de um filme. Essa técnica seria refinada e se tornaria uma das marcas registradas de sua carreira em Metal Gear Solid.
Zone of the Enders (2001)

Após o sucesso de Metal Gear Solid, Hideo Kojima quis explorar novos gêneros sem abrir mão de sua assinatura narrativa. Zone of the Enders é um jogo de ação com mechas que permitiu experimentar ritmo acelerado e cenários tridimensionais complexos, algo que ele considerava limitado em Metal Gear.
A colaboração com o artista Yoji Shinkawa resultou em designs de mechas memoráveis, reforçando a estética visual tão presente no trabalho de Kojima. O jogo também funcionou como um laboratório para testar combate ágil, narrativa cinematográfica em tempo real e trilha sonora orquestrada, elementos que influenciariam títulos como Metal Gear Solid 2 e 3.
Mesmo sem se tornar um grande sucesso comercial, Zone of the Enders mostrou que Kojima conseguia explorar diferentes estilos e ainda entregar experiências envolventes e inovadoras, consolidando sua reputação como um criador ousado e versátil.
