Stan Lee não apenas deu vida aos heróis mais icônicos da Marvel, mas ele também criou vilões que desafiam a moral, o poder e até o próprio conceito de humanidade. Em parceria com gênios como Jack Kirby e Steve Ditko, Lee ajudou a criar uma galeria de antagonistas complexos, que continuam a definir o que é ser “vilão” nos quadrinhos.
Afinal, um herói só é tão interessante quanto o inimigo que ele enfrenta.
Ronan, o Acusador

Ronan é um dos mais poderosos guerreiros da raça Kree e carrega o título de Acusador Supremo, uma posição que o coloca como juiz, júri e executor dentro do império.
Armado com o Martelo de Guerra Universal, ele exerce a lei Kree com força bruta e convicção absoluta. Portanto, desde sua estreia nos quadrinhos, Ronan se destacou como um estrategista implacável, capaz de enfrentar gigantes como os Vingadores e até o Quarteto Fantástico.
Apesar de muitas vezes assumir o papel de antagonista na Terra, Ronan não é movido por maldade gratuita. Sua lealdade ao império Kree molda suas decisões, e ao longo dos anos, ele também já lutou pelo que acredita ser justiça genuína.
Em grandes sagas cósmicas da Marvel, Ronan já surgiu como vilão, anti-herói e até aliado improvável, provando que seu senso de dever o guia mais do que qualquer sede de poder. Um dos vilões da Marvel mais icônicos criados por Stan Lee.
Gatuno

Gatuno é um exemplo clássico dos personagens cuja criação gerou debates de crédito dentro da Marvel. O visual original foi desenvolvido por John Romita Jr., ainda adolescente na época. Como ele tinha apenas 13 anos, não pôde assinar a criação oficialmente, o que acabou deixando Stan Lee como o nome vinculado ao personagem.
Apresentado inicialmente como um ladrão em Nova York, o Gatuno rapidamente conquistou o público pela personalidade dúbia. Em uma de suas histórias mais marcantes, ele acredita ter causado a morte do Homem-Aranha e, tomado pela culpa, decide mudar seus caminhos. A partir daí, passa a atuar como anti-herói, protegendo a cidade sempre que seus interesses ou sua consciência exigem.
Super- Skrull

O Super-Skrull surgiu como a resposta definitiva do Império Skrull à ameaça dos heróis da Terra. Seu nome mais conhecido é Kl’rt, um guerreiro que passou por aprimoramentos para replicar todos os poderes do Quarteto Fantástico: a força e elasticidade do Sr. Fantástico, as chamas da Tocha Humana, a invisibilidade e campos de força da Mulher-Invisível e a força bruta do Coisa. Essa combinação fez dele uma arma viva, capaz de enfrentar sozinho equipes de heróis inteiras.
Com o tempo, o personagem deixou de ser apenas um vilão. Kl’rt se tornou um símbolo para seu povo, oscilando entre invasor impiedoso e soldado com honra. Portanto, ele já integrou a linha de frente em eventos marcantes da Marvel, como Invasão Secreta, e continua sendo uma figura imprevisível nas histórias que envolvem política galáctica, espionagem e guerra interplanetária.
Kang, o Conquistador

Nathaniel Richards, também conhecido como Kang, é o vilão definitivo da ficção científica da Marvel. Seu domínio sobre o tempo o transforma em múltiplas versões de si mesmo: Rama-Tut, Immortus, Centurião Escarlate. Todas presas num ciclo de autodestruição.
Assim, cada viagem temporal revela um novo fragmento de sua loucura e genialidade. Portanto, ele é o exemplo perfeito de como o poder absoluto não traz controle.
Rei do Crime

Wilson Fisk, o Rei do Crime, é um vilão sem superpoderes, mas com algo ainda mais temido: influência. Ele domina Nova York com uma mente calculista. Sua mistura de brutalidade e sofisticação o coloca entre os vilões mais humanos e complexos da Marvel.
Contudo, Fisk não é apenas um inimigo do Demolidor, ele é o pior exemplo do sistema corrompido que heróis de rua tentam derrubar.
O Alto Evolucionário

Criado junto de Jack Kirby, Herbert Wyndham, o Alto Revolucionário, nasceu da era dourada da ficção científica. Seu objetivo era simples: acelerar a evolução da vida e criar uma nova forma de humanidade.
Entre experiências genéticas e ambições divinas, ele virou um símbolo da arrogância científica, um homem obcecado em superar Deus e a natureza.
Mesmo subestimado, seu legado é profundo. Ele influenciou personagens como a Feiticeira Escarlate e Mercúrio e chegou ao MCU como um dos vilões mais interessantes de Guardiões da Galáxia Vol. 3.
Loki

Deus da Trapaça, irmão de Thor e um dos personagens mais fascinantes da mitologia moderna.
Portanto, ele mistura charme, sarcasmo e destruição como poucos. Desde os quadrinhos até sua versão no MCU, ele evoluiu de vilão a anti-herói, sem nunca perder o brilho e o caos.
Afinal, Loki é imprevisível. Um dia quer governar Asgard, no outro, salva o multiverso. É exatamente essa “loucura” que o torna tão espetacular.
Galactus

Criado por Lee e Kirby, o Devorador de Mundos representa a supremacia em poder, afinal, ele é uma força da natureza que consome planetas para sobreviver.
Enfim, sua presença gigantesca e seu discurso o transformaram em um dos vilões mais grandiosos já imaginados.
Doutor Octopus

Otto Octavius poderia ser apenas mais um cientista maluco, mas Stan Lee e Steve Ditko criaram nele algo pior: um homem que usa sua inteligência para o mal.
Com o tempo, Octopus evoluiu. Já foi líder do Sexteto Sinistro, aliado improvável e até o próprio Homem-Aranha, mas no fim, ele sempre retorna ao que é: um gênio incapaz de se libertar da própria ambição.
Doutor Destino

Victor Von Doom é o molde de todos os grandes vilões modernos. Cientista brilhante e tirano absoluto, ele acredita que o mundo precisa ser salvo, mas somente ele pode fazer isso.
Duende Verde

Norman Osborn é um dos vilões mais cruéis do Homem-Aranha. Rico, poderoso e genial, ele esconde um monstro por trás da máscara verde. Portanto, o Duende Verde representa a loucura e mostra como a ambição do ser humano pode ser devastadora.
Contudo, a morte de Gwen Stacy e o trauma que ele impôs a Peter Parker definiram gerações de leitores. Diante disso, poucos vilões causaram tanto impacto emocional quanto ele.
Magneto

Magneto é a criação mais poderosa e complexa de Stan Lee e Jack Kirby.
Suas ações nascem da dor e da convicção de que o mundo nunca aceitará os mutantes e, por isso, ele luta para garantir a sobrevivência deles a qualquer custo.
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