O mercado de jogos independentes vem se destacando por sua capacidade de criar experiências visuais e narrativas impressionantes, mesmo com equipes pequenas e orçamentos limitados. Muitos títulos indie são realistas, desde os seus visuais, passando pela jogabilidade e, até mesmo, seus efeitos sonoros.
Neste especial, reunimos alguns dos jogos indie mais realistas que estão disponíveis ou que chegarão no futuro, destacando como equipes pequenas conseguiram entregar resultados de tirar o fôlego, seja com gráficos fotorrealistas, física avançada, narrativa envolvente ou multiplayer estratégico.
Cada um desses títulos mostra que tamanho do estúdio ou orçamento não é sinônimo de qualidade e que a criatividade e dedicação podem superar limites técnicos.
A seguir, conheça os destaques do universo indie que estão redefinindo o que esperamos de jogos pequenos, mas ambiciosos.
Blight Survival
Blight Survival é um jogo de ação em terceira pessoa com temática medieval, desenvolvido por um estúdio pequeno, Haenir Studio. Você controla cavaleiros e espadachins em campos de batalha infestados por monstros e zumbis. O combate utiliza física realista, e as animações de ataque são detalhadas.
Entretanto, apesar do trailer sugerir um jogo linear, Blight Survival é um jogo de extração multiplayer cooperativo. Jogadores entram em mapas, enfrentam inimigos, coletam itens e precisam escapar antes de morrer. Se um jogador morrer, perde tudo.
É possível formar squads com amigos, cada um com classes e armas diferentes, explorando o mundo aberto e enfrentando ameaças, incluindo outros jogadores.
O estúdio responsável tem apenas dois desenvolvedores, com suporte de uma distribuidora que expandiu a equipe. Mesmo assim, os gráficos e a física do jogo são impressionantes. Embora ainda não tenha data de lançamento, o jogo já possui página na Steam para quem quiser acompanhar.
Unrecord
Unrecord é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido por um pequeno estúdio francês, DRAMA. O título simula operações policiais com câmeras de peito, oferecendo gráficos fotorrealistas e movimentos realistas.
A câmera balança como uma bodycam real, com efeitos de desfoque que aumentam a imersão, tornando a experiência mais próxima de um registro real do que de um jogo tradicional.
O game também aposta em abordagem tática: é possível abordar alvos, conversar para que se rendam ou revelem informações. O foco está na interação realista e na resolução das situações com precisão.
O estúdio até exibiu o jogo rodando na engine, provando que todos os elementos são funcionais e interativos. Unrecord impressiona justamente por entregar qualidade gráfica e gameplay detalhadas, mesmo sendo produzido por uma equipe tão pequena.
Bodycam
Bodycam é um multiplayer competitivo em primeira pessoa, desenvolvido por outro estúdio francês, Reissad Studio A proposta é similar à de Unrecord em termos de realismo, mas com foco em PvP. O jogo simula operações policiais, com personagens pesados, armas difíceis de manejar e câmera em primeira pessoa que balança conforme os movimentos.
Cada disparo exige precisão e estratégia, pois um tiro errado pode derrubar o jogador imediatamente. A combinação de gráficos fotorrealistas e gameplay tática cria uma experiência intensa e desafiadora.
A Plague Tale: Innocence
A Plague Tale: Innocence se passa em um mundo medieval devastado por uma praga de ratos. Você controla a irmã mais velha, protegendo seu irmão enquanto enfrenta inimigos humanos e criaturas infestadas.
Desenvolvido Asobo Studio. O jogo combina stealth, resolução de puzzles e narrativa intensa. Apesar de ser produzido por um estúdio pequeno na época, já que sua sequência recebeu bem mais investimentos, os gráficos e as cutscenes impressionam até hoje. A história envolvente e os personagens bem construídos tornam a experiência imersiva e emocional.
Hellblade: Senua’s Sacrifice
Hellblade: Senua’s Sacrifice é um exemplo de excelência em produção independente. Desenvolvido pela Ninja Theory, o primeiro jogo combinou gráficos fotorrealistas, captura de movimentos detalhada e design de áudio inovador, mesmo com recursos limitados.
A protagonista Senua foi interpretada por Melina Juergens, que não tinha experiência como atriz. Sua performance, premiada, foi essencial para transmitir os efeitos da esquizofrenia que a personagem enfrenta.
O estúdio entregou narrativa, gráficos e áudio de forma impecável. A sequência recebeu investimento maior após a compra pela Microsoft, mas o primeiro Hellblade permanece um marco de inovação e qualidade visual. Certamente, não poderia faltar em uma lista de jogos indie realistas ao extremo.
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