Lost Ark é mais um dos vários títulos MMO extremamente populares na Coreia do Sul. Sendo o segundo grande título multiplayer publicado pela iniciativa da Amazon de entrar no mundo de games, as expectativas quanto a qualidade do jogo são um tanto quanto mistas, mas ainda existem.
O Desconto em Games teve a oportunidade de receber o título para review há algumas semanas, e eu fiquei responsável por explorar esse novo universo multiplayer. Conto os principais pontos da minha experiência a seguir, mas adianto: ele surpreende.
Esqueça WoW, pense em Diablo
Associamos MMORPG normalmente com World of Warcraft, um dos títulos mais conhecidos e influentes da história dos videogames — e algo que criou uma sombra tão grande no gênero que somente Final Fantasy XIV, um jogo relativamente recente, começou a se destacar como algo próprio.
Ao tocar em Lost Ark, então, minhas impressões iniciais esperadas era algo parecido com WoW, mas o que recebi foi algo bem mais próximo de Diablo. O mundo, as dungeons e tudo mais é apresentado de forma isométrica, e o personagem pode se aventurar pelas localizações variadas sozinho, mas também chamar amigos para participar das epopeias em conjunto.
Tudo isso vai criando um ambiente curioso, onde por mais que o jogo conte com as quests, progressão e interação de mundo mais conhecidos para os MMORPG, a jogabilidade como um todo lembre os ARPG que Diablo é a principal inspiração.
O loot, equipamentos e itens que inimigos geram ao morrerem, também existem aqui, constituindo boa parte do loop de jogabilidade esperado. Um dos momentos mais interessantes é a presença de um animal compnhaiero, que realiza a coleta desses produtos automaticamente, facilitando o fluxo do jogo pelo menos em dungeons.
Ainda em algo referente a MMOs, o jogo quer que você tenha vários personagens de diferentes classes. Por obrigações fora do videogame, eu só joguei realmente com um Berserker, personagem que me parece ser uma referência ao mangá Berserk, mas não nego que durante boa parte do jogo e, principalmente, no momento que pude jogar com outros jogadores, fiquei curioso com outras classes.
Lost Ark tem conteúdo para todos
Outro ponto que achei bem atraente em Lost Ark é o fato dos vários conteúdos do jogo poderem agradar gregos e troianos, ou, melhor dizendo, pessoas que preferem singleplayer e pessoas que preferem multiplayer.
Como eu disse mais cedo no review, eu cheguei a jogar com outros jogadores, mas nada me obrigou a fazer isso. As dungeons podem ser acessadas e exploradas com um único jogardor sem nenhuma punição, ao mesmo tempo que quem quiser jogar de galera pode experimentar as várias raids disponíveis no jogo.
Quem se cansar dos inimigos scriptados pelo computador pode participar de um robusto PvP, em que embora as habilidades sejam as mesmas usadas no centro da jogabilidade, o momento e a forma de utiliza-las deve ser mais pensado, levando em consideração o adversário.
Conclusão
Lost Ark tem tudo para se tornar um dos títulos mais populares na cena de MMORPG. Contando com anos de expertise de seu lançamento na Ásia, mais investimentos da Amazon e um cenário em que pessoas estão ficando mais em casa e procurando diferentes formas de se entreter, tudo parece resultar em uma fórmula mágica.
Por fim, lembramos que o Lost Ark é F2P, ou seja, gratuito com microtransações — embora as melhorias pagas, pelo menos nas minhas quase 28 horas de gameplay, não pareceram necessárias. Então nesse 8 de fevereiro, data em que o título entra em early access, todos que tiverem interesse e um computador bom o suficiente já poderão aproveitar o game.