As principais gravadoras da indústria da música intensificaram a pressão para que serviços de streaming como Spotify e Apple Music aumentem novamente os preços das assinaturas.
Elas argumentam que os preços atuais estão defasados diante da inflação acumulada, do custo crescente de licenciamento e do fato de que as plataformas de vídeo já praticam valores mais altos há anos.
Spotify e Apple Music devem ser afetados
No caso do Spotify, a pressão já resultou em reajustes recentes em vários países, e uma nova alta está prevista para 2026. A justificativa das gravadoras é que os repasses recebidos por stream continuam baixos, e que somente assinaturas mais caras podem elevar a renda obtida por cada reprodução.
Apple Music também é alvo das mesmas demandas, já que mantém preços próximos aos do Spotify e, segundo as gravadoras, não acompanha a valorização do catálogo disponibilizado. A proposta é que ambos os serviços adotem modelos de assinatura mais caros ou implementem camadas de preço adicionais para aumentar os repasses.
Apesar disso, analistas destacam que a maior parte do dinheiro gerado por reajustes tende a beneficiar diretamente as gravadoras e as plataformas, enquanto muitos artistas continuam recebendo valores reduzidos devido a contratos antigos ou pouco vantajosos.
Infelizmente, o próximo ano deve marcar um período de mudanças no mercado de áudio digital e testar a disposição dos assinantes em pagar mais pelos serviços de música.
Você está disposto a continuar usando o Spotify e o Apple Music mesmo com reajustes contínuos nos preços? Fala para gente nos comentários!
Fonte: Mundo Conectado
