Minha história com Call of Duty é longa e já dura anos. Com exceção de Black Ops 4, eu joguei todos os títulos da franquia por dezenas de horas. A chegada do Warzone trouxe uma modernidade necessária para a saga mas que acabou resultando em consequências que afastaram os fãs mais raiz.
É diante desse contexto que temos Modern Warfare 3, jogo que busca resgatar a essência do que é Call of Duty. Tive o prazer de jogar a beta do jogo e já cravo: esse é o melhor CoD em muito, mas muito tempo mesmo.
Uma nova era
Logo no começo da experiência, já podemos perceber as atualizações criadas péla Sledgehammer. Os menus estão mais bonitos, limpos e intuitivos, aprimorando a experiência do usuário.
O armeiro, um dos principais atrativos do multiplayer, recebeu atualizações formidáveis e agora temos opções mais amplas de customização, tanto no que diz respeito aos equipamentos quanto para as armas.
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Os equipamentos são divididos agora em categorias que lembram um RPG. Podemos equipar o nosso operador com luvas botas e coletes com efeitos diferentes. Por exemplo, uma das luvas, as Luvas de Saque Rápido, aumentam a velocidade de troca de armas, já as Luvas de Oportunidade reabastecem a munição através do corpo de jogadores mortos.
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Esses equipamentos diversos trazem um nível de personalização maior para o jogo, contribuindo para um enriquecimento de opções na jogabilidade.
Lar, doce lar
Um dos maiores atrativos de MW3 são os mapas. Temos o retorno de diversos cenários clássicos como Rust, Skidrow e Favela. Apesar dos mapas apresentarem o layout amado pelos fãs, eles receberam incrementos visuais e mudanças pontuais para adequar melhor a jogabilidade dentro da formatação atual.
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Diferente do MW de 2019 e de MW2, Modern Warfare 3 está muito mais ágil, tornando a movimentação o grande destaque das trocações. Isso torna os encontros ainda mais emocionantes. Com um pouco de “sabonetada”, um jogador consegue virar conflitos mesmo estando em grande desvantagem.
O aspecto de realismo que se iniciou no MW de 2019 permanece aqui. A balística das armas segue o funcionamento delas na vida real, assim como as animações de recarga e a parte sonora. Por falar em animações, os amados slide cancel e reload cancel estão de volta!
Basicamente o jogo entrega uma experiência tradicional dos Call of Duty com o MP mais divertido mas dentro da filosofia atual de Modern Warfare. A Sledgehammer fez um trabalho impecável aqui.
Quase todas as armas estão competitivas, revelando um bom trabalho de balanceamento. Durante meu tempo com o beta, apenas duas coisas me incomodaram: a progressão das armas está lenta e o respawn do jogo está péssimo, fazendo com que os inimigos renasçam nas costas muitas vezes.
Redenção?
Tudo que eu vi em MW3 me deixou muito empolgado com o jogo, algo que não sinto desde a revelação do MW 2019 em 2019. O jogo promete reestabelecer os pilares que ajudaram Call of Duty a se tornar um dos produtos culturais de maior sucesso do mercado. Resta saber (e torcer) pra que as atualizações de pós-lançamento não estraguem as coisas.