Na última década, os jogos de mundo aberto cresceram muito com o avanço dos consoles e dos PCs. Cada vez mais estúdios investem nesse tipo de experiência, criando mapas amplos e cheios de possibilidades. Nem todos alcançam bons resultados, mas vários se tornaram referências do gênero e seguem influenciando novos projetos.
Confira dez jogos que ajudaram a moldar esse estilo de jogo e continuam relevantes até hoje.
The Witcher 3: Wild Hunt

Impossível não começar uma lista de jogos de mundo aberto que marcaram a última década, sem começar com The Witcher 3: Wild Hunt. As escolhas moldam o ritmo da jornada e definem os rumos do mundo.
Missões secundárias se conectam com a história principal e afetam diretamente os acontecimentos. Antes de enfrentar criaturas maiores, é preciso se preparar bem; portanto, cada passo exige planejamento.
Além disso, o mapa da região de Velen e as cidades de Novigrad e Skellige oferecem dezenas de horas de exploração com contratos de bruxo, colecionáveis e eventos dinâmicos que surgem pelo caminho.
Elden Ring

A FromSoftware abriu o mapa e manteve a dificuldade que consagrou a série Souls. O mundo é extenso e oferece liberdade total para explorar regiões e enfrentar chefes na ordem desejada.
Desse modo, a exploração virou parte central da experiência, mantendo o desafio que o estúdio costuma entregar. Há cavernas escondidas, ruínas antigas e inimigos únicos espalhados por cada canto; assim, o jogador é incentivado a sair das rotas principais e descobrir novos segredos.
Red Dead Redemption 2

O Velho Oeste aparece em ritmo próprio e cheio de detalhes. Há grandes cidades, trilhas isoladas e encontros inesperados pelo caminho. Missões de assalto e caçadas dividem espaço com tarefas simples do dia a dia, criando um mundo que funciona com regras claras e consequências constantes.
Além disso, os sistemas de clima, fauna e inteligência artificial dão vida ao cenário, fazendo com que as ações do jogador impactem diretamente a reação dos moradores e dos companheiros de gangue.
Ghost of Tsushima

A ilha de Tsushima oferece liberdade para seguir o caminho direto ou avançar por rotas alternativas. O vento guia o jogador pelo mapa, enquanto os duelos exigem atenção e precisão. Cada área revela novos pontos de interesse e atividades que mantêm o progresso sempre ativo.
Por outro lado, os contos secundários e os confrontos contra líderes mongóis expandem a narrativa, enquanto templos e fontes termais espalhados pelo mapa recompensam a exploração constante.
Kingdom Come: Deliverance II

A Boêmia medieval aparece com ritmo lento e mecânicas realistas. Sobreviver depende de gerenciar recursos, cumprir tarefas e manter a reputação com os moradores locais. O jogo valoriza ações cotidianas e transforma cada decisão em parte do avanço da história.
Além disso, a precisão no combate, a necessidade de se alimentar e a evolução gradual de habilidades reforçam o tom de realismo e tornam cada progresso um esforço conquistado com cuidado.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild

A Nintendo reformulou a estrutura da série e liberou o mapa para exploração livre. Link pode escalar, cozinhar e planejar o caminho até o próximo objetivo sem restrições. Assim, a física do cenário e a liberdade de movimento tornam cada solução única.
Enquanto isso, santuários espalhados pelo mapa, recompensas por resolver quebra-cabeças e a presença de inimigos com padrões variados incentivam a curiosidade e fazem a jornada seguir no ritmo do jogador.
Final Fantasy VII Rebirth

A sequência do remake expandiu o mundo e adicionou novos meios de locomoção. O mapa cobre boa parte do jogo original, agora com rotas abertas e combates mais dinâmicos. A variedade de cenários incentiva a exploração e oferece ritmo constante entre as missões. Além disso, regiões como Junon, Corel e Gongaga trazem desafios próprios, missões paralelas e colecionáveis que aprofundam o universo e dão mais peso ao avanço da narrativa principal.
Fallout 4

As ruínas de Boston guardam locais conhecidos em estado pós-apocalíptico. A exploração mostra áreas marcadas por facções rivais e saqueadores, criando tensão constante. Além disso, o sistema de criação de armas e equipamentos aumenta as opções de combate e estratégia.
A construção de assentamentos, o gerenciamento de suprimentos e as escolhas em diálogos moldam o rumo da história e tornam cada sessão diferente da anterior.
No Man’s Sky

O lançamento causou frustração, pois o jogo chegou com poucos recursos e conteúdo limitado. No entanto, atualizações constantes transformaram completamente a experiência. Hoje, ele oferece um universo com bilhões de planetas gerados de forma procedural, cada um com fauna, flora e condições climáticas próprias.
Além disso, há exploração espacial, construção de bases, comércio e combates que mantêm o ritmo e dão novos objetivos ao jogador.
Marvel’s Spider-Man

Nova York pode ser percorrida com fluidez usando a teia. Missões principais e atividades secundárias ficam espalhadas pelo mapa, acessíveis a qualquer momento.
O combate direto e a movimentação rápida mantêm o ritmo entre uma tarefa e outra. Além disso, crimes aleatórios, colecionáveis e desafios de tempo mantêm a cidade viva, oferecendo sempre um novo motivo para sair balançando entre os prédios.
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