Fiquei muito animado por ter a oportunidade de testar antecipadamente Hangry, a nova aposta ousada do estúdio canadense Game Pill.
Com uma proposta inusitada, que me lembrou Maneater, fiquei muito feliz com a experiência e olha que eu não esperava muita coisa do jogo.
A demo me deixou com um gostinho de quero mais, portanto, se aconchegue e venha conferir o meu preview de Hangry!
Um galáxia cheia de ingredientes
Inegavelmente, a proposta de Hangry é bastante inusitada e foge completamente do convencional. Você assume o papel de um mercenário bestial cujo dever é caçar ingredientes exóticos para um chef bastante peculiar.
No entanto, esses ingredientes não são coletados de maneira tradicional, muitos deles vêm de monstros espalhados pela galáxia. Assim, sua missão é literalmente caçar essas criaturas para garantir que o chef tenha tudo o que precisa para suas criações culinárias.
Com essa premissa, Hangry apresenta uma promessa interessante de exploração bem vasta e essencial, que se torna essencial tanto para o desenvolvimento da história e personagem.
Hangry evolui através de calorias !
Certamente, sendo um mercenário com uma fome colossal, a melhor forma de evoluir no jogo é devorando seus inimigos e consumindo as calorias que eles fornecem.
Achei esse conceito extremamente divertido, pois demonstra de maneira bacana a insaciável fome do personagem, ao mesmo tempo em que revela a natureza predatória e selvagem de sua espécie. É uma mecânica que não só reforça a temática do jogo, mas também oferece uma maneira diferente para a evolução do personagem.
Um ponto realmente interessante na evolução de Hangry é que, em vez de melhorar atributos tradicionais como força ou agilidade, você evolui os órgãos do personagem. Achei essa abordagem bem curiosa, já que geralmente, a evolução nos jogos segue um caminho mais convencional, focado em habilidades ou estatísticas.
Aqui, cada órgão que você aprimora está diretamente ligado a efeitos diversos e únicos do personagem, temos evoluções ativas e passivas.
Mundo está bonito?
Bom, no mundo que testei o jogo, achei ele bem bacana, e inusitadamente engraçado. Presenciei uma ótima variedade de inimigos, com visuais exóticos e engraçados. Como uma folha que entra no chão e tem 3 cabeças empilhadas, um taco no formato de um cachorro que me perseguiu o tempo todo, e uma flor no formato de um morango gordo.
Essa variedade me deixou curioso para a versão final do jogo, pois se entregarem mundos variados, espero que tenha uma diversidade de inimigos como nesse que testei.
Falando de desafio, os inimigos no modo normal são bastantes brutais. Onde na maioria das minhas lutas tive que ficar atento para esquivar, pois os inimigos possuem sequências de ataques com vários golpes e que demanda atenção.
Preview – Hangry, vale a pena?
Confesso que minhas expectativas para Hangry não eram altas no início. Ao ver o trailer e o banner, o jogo me parecia algo cru e sem vida. No entanto, fiquei positivamente surpreso com o que joguei. A Game Pill entregou um jogo muito divertido e, sem dúvida, com uma essência bastante única.
No entanto, acredito que o jogo ainda precisa de mais polimento, tanto na parte gráfica quanto na performance. Mesmo com um notebook gamer robusto, tive problemas de desempenho ao jogar no ultra, com quedas drásticas de FPS que chegavam a ficar abaixo de 10 fps.
Precisei reduzir a qualidade gráfica para o nível médio para que o jogo rodasse de maneira fluida. Com mais ajustes, Hangry tem grande potencial de se tornar uma experiência ainda mais envolvente.