Overwatch foi extremamente popular em seus anos iniciais, mas recentemente, graças a decisões de balanceamento consideradas erradas por boa parte dos jogadores. Em 2019, começando a preparar o terreno para uma recuperação, a Blizzard anunciou Overwatch 2, e desde então muita expectativa se criou sobre como a empresa lutaria para recuperar a força da franquia.
O Desconto em Games teve a oportunidade de testar Overwatch 2, e contamos para você nossas impressões iniciais. Confira:
Começando de onde paramos
Eu joguei muito Overwatch no PC entre 2017 e 2018, acumulando skins e outros itens cosméticos ao longo desse tempo – e iniciando essa prévia de Overwatch 2, foi interessante ver que elas passaram para o novo jogo, evidenciando que o 2 não é referente exatamente a uma sequência, mas sim a uma evolução e até mesmo continuidade do que foi feito anteriormente.
As mudanças, porém, começam no gameplay em si: as equipes de cada time, agora, passam a ter cinco integrantes em vez dos seis do primeiro jogo, o que pode assustar quem antes estava tão acostumado com o formato anterior, mas na prática transforma o jogo em algo mais rápido e, sinceramente, engajante.
E nessa situação mais contida, com um membro a menos, as classes únicas de cada personagem parecem ser evidenciadas mais – os bonecos ofensivos agora precisam sempre pensar no posicionamento do tanque, o tanque precisa estar mais atento a tudo, o suporte pronto para qualquer emergência e os personagens defensivos tem que estar mais presos e focados nesse papel.
O que isso significa na prática? Que a equipe tem que estar em sincronia – algo que confesso que não consegui no acesso prévio muito por conta de estar jogando com estranhos. Foi suficientemente divertida a experiência ainda, mas confesso que aguardo estar ansiosamente acompanhado de meus parceiros para poder sentir o que realmente é o jogo.
Uma prévia do futuro: os novos heróis
Além do jogo em si, o acesso antecipado também deu a chance de experimentar os novos heróis que estarão disponíveis no game, seja por meio do Passe de Temporada (novo formato que o jogo adotará daqui em diante, junto do título em si ser F2P) ou mesmo como bônus de iniciar o jogo.
Sojourn foi a primeira que experimentei, e a que, sinceramente, menos me apeteceu – não por seu kit ser ruim, muito pelo contrário, mas eu costumo evitar ao máximo snipers, e parte de sua jogabilidade envolve os atiradores de elite. Ao mesmo tempo, sua mecânica principal, em que tiros acumulam uma barra de poder que solta um poderoso projétil elétrico quando preenchida, é bem útil para ambientes fechados em que conflitos intensos estão ocorrendo.
Junker Queen já é um pouco mais interessante ao meu ver, sendo uma tanque que se beneficia muito de uma jogabilidade agressiva – duas coisas que eu, particularmente, amo. Além disso, sua habilidade de cura passiva com o tempo é extremamente importante para permitir esse estilo de avanço em OW 2, então sinceramente fiquei bem contente.
Por fim, temos Kiriko, a ninja de suporte que, sinceramente, foi uma das primeiras vezes que consegui me divertir jogando com um personagem dessa classe – seja pelo seu poderoso teletransporte ou por suas inúmeras barreiras. Embora meu coração, para essas novatas, pertença a Junker Queen, Kiriko chegou bem próxima dela.
Algo brilhante pode estar vindo
As impressões inicias de Overwatch 2 foram bem positivas. O jogo realmente parece estar se esforçando para evoluir o jogo original, e se isso se manter pelos meses após o lançamento, a situação pode ser bem empolgante para todos.
O Desconto em Games em breve disponibilizará impressões mais completas sobre o jogo, mas deixamos registrado que neste primeiro momento, enxergamos potencial.