Bō: Path of the Teal Lotus é um jogo indie que fascina e transporta os jogadores para o universo rico da cultura japonesa. Desenvolvido pela Squid Shock Studios, o jogo se destaca graças à sua movimentação fluída, direção de arte sublime e uma jogabilidade altamente responsiva.
Vem ler nosso review de Bō: Path of the Teal Lotus para saber se vale a pena adquirir o game nessa janela de lançamento!
Enredo
Bō: Path of the Teal Lotus trata-se de um metroidvania 2.5D com uma mecânica diferente do habitual para sua gameplay. Logo no inicio presenciamos o nascimento de nosso personagem, caindo do céu como uma estrela, e pousando em uma flor. Nasce Bō (tentaihana), uma raposa silenciosa e bastante ágil até então com um objetivo desconhecido.
Porem uma tentaihana de acordo com o folclore só nasce quando está ocorrendo uma tragedia no mundo, nesse caso Bō está vivo para vivencia-la. Percebo que a cada Boss eliminado, a cada conversa com npc e áreas exploradas, nosso objetivo se torna claro.
Após algumas horas de gameplay, fica nítido como o estúdio se preocupou com os mínimos detalhes do cenário, sendo bem fiel ao folclore japonês, principalmente em seus seres místicos. Temos paisagens oníricas, juntamente com uma mistura de cores bem vividas e ambientes bem distintos e perigosos para nossa raposa.
Jogabilidade
Um ponto que gosto bastante nos jogos indies, principalmente nos jogos metroidvania, é a inovação que os estúdios conseguem trazer na gameplay. em Bō: Path of the Teal Lotus temos a obrigação de aprender uma mecânica que gostei bastante e que é obrigatória saber, caso contrario a gente senta e chora.
Acrobacia é algo vital nesse jogo, sendo responsável pela exploração do jogo, como também nas batalhas de boss. Ao darmos um hit em algum mob inimigo, sobe uma aura azul em volta do nosso personagem, com ela ganhamos um bônus de pulo.
Sabendo realizar a acrobacia no momento certo podemos desfrutar de um passeio no parque, devido que as mecânicas dos inimigos são fáceis, assim como o padrão de cada boss. Para mim a maior dificuldade foi no momento de exploração, temos armadilhas, inimigos e puzzles, sendo essencial gravar o momento certo do pulo.
Ao longo da gameplay conseguimos adquirir novas habilidades através do chá!! Brincadeiras a parte, mas até nisso a empresa se preocupou. Após batalhas de Bosses e missões principais e secundárias, desbloqueamos novas habilidades especiais, aumentando nossa interação com os cenários (prepare-se para sempre deixar uma área para trás ao decorrer do jogo) e criando novas maneiras de eliminar os inimigos.
Os puzzles estão bem presentes no jogo apresentando variações ambientais que testam sua criatividade e raciocínio. Esses quebra-cabeças muitas vezes envolvem a manipulação de objetos, o uso inteligente das habilidades de Bō e a exploração detalhada do ambiente. Eles são integrados de forma fluida ao fluxo do jogo, oferecendo momentos de contemplação entre as intensas batalhas. Resolver eles não só desbloqueia novas áreas e recompensas, mas também contribui para a progressão da história.
Aquarela japonesa
Visualmente falando Bō: Path of the Teal Lotus, me tornei suspeito em falar, pois o jogo é uma obra de arte. Gráficos lindos, animação fluida, cenários extremamente ricos e profundos, até nos mínimos detalhes, me deixaram positivamente surpreso com toda a parte artística do jogo.
FOTO MOSTRANDO CENÁRIO
A trilha sonora me absorveu completamente, combinando instrumentos tradicionais de corda, percussão e sopro de forma tão harmoniosa que me transportou para dentro do jogo. Em cada batalha de boss, a adrenalina bate no teto graças à trilha sonora apresentada, tornando a experiência inesquecível.
O jogo começa como todo metroidvania, bem linear, até chegarmos na cidade de Sakura (o hub), nela podemos explorar da maneira que acharmos melhor, desbloqueamos o sistema de viagem rápida do jogo e podemos melhorar a cidade através de missões secundarias, com isso descobrindo cada vez mais sobre nosso objetivo e nos tornando mais fortes ao longo da jornada.
Review de Bō: Path of the Teal Lotus: Vale a pena!
Mesmo se tratando de um metroidvania, o jogo está presente para todos os públicos, para aqueles que gostam de uma “facilidade” o jogo tem maneiras de facilitar sua jogatina. A empresa implementou dois modos de acessibilidade, o modo invencível, velocidade do jogo e mana infinita.
Mesmo não sendo um fã assíduo de jogos metroidvania, o jogo me surpreendeu e me deixou animado para jogar outros jogos do gênero, sendo um prato cheio para os amantes do gênero. O jogo está bem fluido no Playstation 5, loadings quase inexistentes (contei 3 a 5 seg), sem quedas de frame. Contudo aos afortunados, existe somente 1 bug no jogo todo, que acomete na sorte os players, para alguns em certa parte do inicio do jogo o seu avanço fica bloqueado, por simplesmente um item para avançar na história não aparece. Esse bug é aleatório e até o momento desse review não foi consertado, fazendo uma gambiarra conseguir progredir na história, porém após 4h tentando matar um inimigo perto do bug para ganhar o bônus de pulo.
Tirando esse pequeno infortuno, o jogo está bem polido, possuindo uma história incrível, puzzles bem divertidos, recomendo bastante esse jogo!
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Bō: Path of the Teal Lotus te prende pela sua criatividade, mecânica e uma ambientação incrível, mostra que os jogos indies estão chegando a grandes patamares.
- Narrativa
- Jogabilidade
- Visuais
- Som
- Desempenho