Finalmente Mortal Kombat 1 está entre nós. O tão aguardado novo título da franquia icônica de jogos de luta produzido pela NetherRealm Studios e publicado pela Warner Bros terá seu primeiro dia de acesso antecipado no dia 14 de setembro, para Playstation 5, Xbox Series S/X, PC e Nintendo Switch.
Mortal Kombat é o principal responsável por me tornar um aficionado por videogames, em especial por jogos de luta. Lembro com riqueza de detalhes quando, no meio de outras crianças e adolescentes, no principal fliperama do bairro, vi um Fatality pela primeira vez – algo que uma criança de 8 anos não deveria ter visto. Fato. Mas isso fica para uma próxima oportunidade. Mortal Kombat 3 foi o jogo que realmente me fez querer aprender a jogar e melhorar em títulos de luta. Cadernos eram usados para escrever os combos e códigos secretos da versão de SNES do MK3 e UMK3, e também era uma forma de socializar com outros jogadores através da troca de informações nas locadoras da epoca.
Confira abaixo nosso review de Mortal Kombat 1!
PS: Este review foi feito graças à um código de PS5 cedido pela Warner Bros.
Uma nova era
Mortal Kombat 1 continua os eventos apresentados em MK11 – Aftermath, onde Liu Kang recria a linha do tempo após a batalha contra a Titã Kronika. O modo campanha apresenta a história principal de MK1 em 15 capítulos com bastante cinemáticas. Há um modesto fator replay nesse modo, que conta com algumas lutas com personagens predefinidos, como também conta com algumas partes em quick-time event bem conhecidas dos fãs. Sim, o Test Your Might está de volta. Por diversas vezes, inclusive. Confesso que nunca fui muito chegado a estes testes que flertam com LER. Ao menos não estão tão difíceis como em Mortal Kombat X, onde para passar de alguns destes testes era necessário fazer um truque com uma caneta para apertar os quatro botões do controle ao mesmo tempo repetidamente.
Falando em dificuldade, ela pode ser alterada em qualquer momento para atender o que os j ogadores desejem em termos de desafios ou a ausência deles. A história em si começa ate bem intrigante, afinal, há a curiosidade por ser um reboot – o segundo da franquia. O desenvolvimento consegue manter o nosso interesse, porém a conclusão é bem apressada e nada memorável.
Sendo um jogo de luta, o modo história funciona mais como um bônus inicial, ou ate mesmo um grande tutorial do que esta por vir nos combates. Não se deve esperar muito de história em jogos de luta, essa é a realidade. Embora seja a maior responsável por valorizar e até mesmo criar um novo padrao de qualidade em modo história dentro de um jogo de luta, a NRS ainda acaba contando uma história de um jogo de luta que, por mais que possa prender a nossa atenção e interesse no início, no final, é algo esquecível. Não por ser ruim, mas por ser apenas uma forma de apresentar um contexto para os personagens estarem lutando.
Saindo no soco
É no gameplay que reside a alma de todo e qualquer jogo de luta. É o que realmente importa.
Mortal Kombat 1 mantem os alicerces estabelecidos desde Mortal Kombat 3 para os combos que são combinações de botões predefinidos e que cada personagem conta com uma quantidade interessante. Como elemento novo, foi introduzido a mecânica de assistência realizadas por um elenco a parte, aqui chamados de Kameos.
O Fatal Blow está de volta, tal como alguns outros elementos que estavam presentes na iteração anterior da franquia, como a defesa perfeita (flawless block). O jogo está bem fluido, dinâmico e permite com que os jogadores possam expressar sua personalidade através das diversas combinações que o elenco principal e o elenco de assistência permitem. No momento do lançamento do jogo, ainda não há a função de jogar entre as plataformas.
Os jogadores são recompensados por jogar através do sistema de cambio próprio do jogo. As moedas são oferecidas generosamente após a conclusão das principais atividades espalhadas pelos diversos modos de jogo; desde os modos off-line até o online. Assim como no titulo anterior, há uma loja para que possamos adquirir os diversos itens com funções estéticas apenas. A generosidade é tamanha que, em menos de 24h de posse do jogo, consegui comprar mais de dois conjuntos de skins disponíveis. Uma atitude interessante que visa atrair e estimular os jogadores a permanecerem no jogo por horas. A customização continua sendo um ponto alto em Mortal Kombat 1, assim como foi com o jogo anterior. Há muitas possibilidades para deixar nossos combatentes favoritos de acordo com nossas preferências.
Modos de jogo:
É possivel aventurar-se na Campanha subdividida em três modos secundários – História, Invasões e Torres.
O modo história foi avaliado em um parágrafo próprio no inicio desse artigo.
É possivel aventura-se no modo campanha; subdividido em História, Invasões e Torres.
O modo Invasões é introduzido nesse jogo como se fosse um jogo de tabuleiro, onde diversas histórias “E Se?” são contadas. É bem interessante e promete várias horas de diversão para o público casual.
Os outros dois modos são deveras conhecidos pela audiência de Mortal Kombat. Há o modo Versus; Local, Online e Torneio. É possível customizar nossos personagens do elenco principal como também do elenco de apoio. O modo treino é muitíssimo interessante pois ensina os atributos básicos e intermediários dos jogos de luta para que qualquer pessoa
Experiência cinematográfica
Uma das primeiras impressões em que percebemos a melhoria é a clara atenção dada aos detalhes visuais, desde a destruição de itens nos cenarios das lutas, passando pelos ferimentos que os personagens podem sofrer durante as batalhas, inclusive com danos nas roupas.
Diferente das duas iterações anteriores da franquia, que foram feitas no motor gráfico Unreal Engine 3, Mortal Kombat 1 foi inteiramente produzido lançando mão do sucessor Unreal Engine 4. Os elementos de iluminação e texturas foram os maiores beneficiados com essa mudança.
É notavelmente superior, inclusive, o trabalho de animação em relação aos títulos anteriores. Afinal, uma das críticas mais frequentes, e que até entao eram indefensáveis, recaiam justamente sobre este aspecto. Cada movimento, cada golpe e, claro, cada fatality é muito bem animado e visualmente impressionante, mantendo a dose de violência gráfica que a série sempre foi conhecida por oferecer.
A mixagem de som continua impecável, como sempre. Porém, há algo de estranho na voz da personagem Nitara, interpretada pela atriz Megan Fox.
Review de Mortal Kombat 1: Um bom começo de uma nova era
A NetherRealm conseguiu mais uma vez entregar um produto sólido sem ficar na zona de conforto. Mortal Kombat 1 é mais bonito do que o seu antecessor e agrada aos fãs de longa data, sejam eles mais casuais, entusiastas de jogos luta ou como também para os competidores do cenário profissional e amador. O jogo oferece uma quantidade interessante de conteúdo e possibilidades de jogatina offline e online. Sem sombra de dúvidas, Mortal Kombat 1 conquistará novos adeptos pelos anos seguintes de vida útil do jogo, que espero dure mais do que dois anos de suporte.
Mortal Kombat 1 é uma verdadeira e digna homenagem aos 30 anos dessa franquia memorável.
Como diria um certo Kahn por ai “Outstanding!
A NetherRealm Conseguiu mais uma vez entregar um produto solido sem ficar na zona de conforto. Mortal Kombat 1 é mais bonito do que o seu antecessor e agrada os fãs de longa data, sejam eles mais casuais, entusiastas de jogos luta ou como também para os competidores do cenário profissional e amador. O jogo oferece uma quantidade interessante de conteúdo e possibilidades de jogatina offline e online. Sem sombra de dúvidas, Mortal Kombat 1 conquistará novos adeptos pelos anos seguintes de vida útil do jogo, que espero dure mais do que dois anos de suporte.
Mortal Kombat 1 é uma verdadeira e digna homenagem aos 30 anos dessa franquia que memorável.
Como diria um certo Kahn por ai "Outstanding!
- Narrativa e Lore
- Jogabilidade
- Conteúdo Secundário
- Direção de Arte
- Som (Música e Efeitos)
- Desempenho