Virtua Fighter 5 R.E.V.O: World Stage chega como a evolução da versão REVO original para PC, oferecendo ajustes visuais, melhorias no balanceamento e recursos online que faltavam no lançamento no começo do ano.
Se você é veterano da série ou está curioso para descobrir por que a franquia se mantém relevante há quase duas décadas, esta análise vai mostrar como World Stage se diferencia do R.E.V.O base e se vale a pena.

Mais do que um simples relançamento: o que mudou
World Stage não é apenas o REVO com uma nova capa. A principal novidade é o multiplayer entre plataformas: PS5, Xbox Series X|S e PC (A versão do Switch 2 chegará em breve) agora jogam juntos, expandindo o número de adversários disponíveis. Além disso, consoles finalmente receberam melhorias, resolvendo problemas de lag que a versão original tinha. O jogo conta com 19 lutadores.

Enquanto REVO trouxe melhorias gráficas e pequenos ajustes de balanceamento, World Stage adiciona também o modo World Stage, uma espécie de campanha solo inspirada nos antigos fliperamas, onde você enfrenta adversários controlados pelo computador. Essa mudança resolve a maior crítica à versão REVO: quase nenhum conteúdo offline que valesse a pena.

Multiplayer e comunidade
O grande trunfo de World Stage é o matchmaking rápido e o jogo cruzado entre plataformas, resolvendo um problema histórico do REVO: salas vazias e partidas demoradas. O lag nas partidas foi bastante melhorado, mas ainda pode apresentar instabilidades em alguns momentos.

Para jogadores competitivos, essa atualização é fundamental, transformando o jogo em uma experiência online robusta e acessível. REVO original focava mais em testes e partidas entre PC, sem essa amplitude, tornando World Stage a escolha mais atraente para quem busca partidas constantes e justas.

World Stage joga seguro na parte visual
No quesito gráfico, REVO trouxe modelos detalhados, novas texturas e iluminação aprimorada, mas perdeu alguns efeitos clássicos da série. World Stage mantém essas melhorias e adiciona suporte a novas tecnologias, garantindo 60 FPS nos consoles da nova geração.

Apesar disso, a aparência geral ainda lembra a versão original: menus clássicos, movimentos precisos, mas não tão fluidos quanto títulos mais modernos de luta. A personalização visual, aliás, continua limitada a DLC pagos, um retrocesso se comparado a versões antigas como Final Showdown.

Simples na aparência, complexo na prática de combate
Virtua Fighter continua fiel à sua filosofia: três botões: ataque, defesa e arremesso. Com um sistema de combate preciso, mas que pode ser estranho para jogadores não acostumados com a franquia. Cada personagem oferece ferramentas completas, com movimentos reequilibrados e hitboxes ajustadas.

Enquanto REVO já era sólido nesse aspecto, World Stage traz pequenas alterações no peso dos personagens e retorno de ataques antigos, tornando o combate mais justo e profundo.
Para iniciantes, é possível aprender o básico rapidamente, mas dominar cada lutador exige prática, refletindo o que a série sempre ofereceu de melhor: partidas justas, sem trapaças ou mecânicas artificiais. Portanto, o modo treinamento pode ser essencial para aprender as técnicas de combate.

Esqueça Hadoukens e Fatalities, aqui é o puro suco do combate cru e, até certo ponto, estratégico. Usar bem as técnicas de cada personagem, além disso, o uso do ambiente é importante. A movimentação é mais cadenciada, assim como deve ser um Virtua Fighter.
World Stage é perfeito para o lutador casual

O modo World Stage é um dos pontos altos desta edição. Ele combina a essência de Virtua Fighter com desafios estruturados para um jogador, recriando a sensação de torneios clássicos. Para quem comprou apenas o REVO original, esta adição faz toda a diferença, oferecendo horas de partidas contra a CPU de forma estratégica, algo que faltava na versão anterior.

Por outro lado, o REVO base focou quase que exclusivamente no multiplayer, deixando modos solo curtos, como arcade e treinamento, como opções secundárias. Se você quer apenas praticar ou explorar a fundo cada lutador antes de enfrentar o mundo online, World Stage entrega muito mais conteúdo.
Considerações finais
Finalizo esta review de Virtua Fighter 5 R.E.V.O. : World Stage com uma boa frase: Vale a pena! Além de manter o bom gráfico e os ajustes de balanceamento da versão original, World Stage resolve a principal limitação do REVO, oferecendo um modo offline robusto para um jogador com conteúdo substancial no estilo de campanha.
O multiplayer multiplataforma está melhor, entregando uma boa experiência online, permitindo partidas rápidas e justas em todas as plataformas. A personalização ainda depende de DLC pagos, mas para quem busca tanto conteúdo solo quanto competitivo, World Stage é definitivamente a melhor escolha.
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É a famosa "Edição Definitiva"
Virtua Fighter 5 R.E.V.O. World Stage entrega a versão mais completa do clássico moderno da Sega. A nova estrutura de campanha e o matchmaking ampliado resolvem as maiores ausências da edição original, enquanto o combate segue sendo um dos mais técnicos, precisos e satisfatórios do gênero em 3D.
Ainda faltam modos offline mais robustos, o visual não impacta como os jogos de luta mais recentes e a personalização é bem limitada. Mesmo assim, o pacote finalmente faz justiça ao legado da franquia e, se você gostou do R.E.V.O., pode dominar o mundo com este!
World Stage é uma boa adição
- Multiplayer multiplataforma
- O modo World Stage
- Personagens reequilibrados
- Visual mantido e desempenho estável
O que poderia ser melhor
- Pouco conteúdo offline, mesmo com o World Stage
- Efeitos sonoros parecem datados e podem soar estranhos
- Poucos ajustes de gameplay
- Personalização limitada, ainda mais se comparada com outros títulos de luta
- Visuais
- Desempenho
- Jogabilidade
- Efeitos sonoros
- História/World Stage
