Se você tem Twitter, você com certeza já viu ao menos uma pessoa postar resultados do Wordle. Criado por Josh Wardle, o jogo desafia os jogadores a encontrarem uma palavra misteriosa de cinco letras todos os dias. A ascensão do jogo foi bastante meteórica. Lançado em Outubro do ano passado, o game só era jogado por 90 pessoas em seu mês de lançamento. Contudo, 3 meses depois, milhões de pessoas já estavam jogando o título diariamente.
Atentos a oportunidade, o The New York Times revelou ontem (31) que havia adquirido o Wordle por um número não revelado na casa dos sete dígitos (milhões de dólares). No comunicado emitido pela empresa, eles afirmam que o título continuará sendo gratuito tanto para jogadores antigos quanto para jogadores novos e que nenhuma mudança será feita em sua jogabilidade.
“Faz tempo que eu admiro como o NYT lida com seus jogos e o respeito em como eles tratam seus jogadores. Os valores deles estão alinhados com os meus e eu estou empolgado em como eles vão fazer jogo evoluir.” disse Jonathan Wardle, criador do game.
O que motivou a New York Times a comprar o Wordle?
Agora você deve estar se perguntando, por que uma empresa mundialmente conhecida por um jornal comprou o jogo? Bom, um dos principais pontos é a quantidade imensa de usuários que o projeto possuí. A depender do valor pago, o Custo de Aquisição de Clientes foi bem baixo pra companhia. Além disso, a companhia pode criar mecanismos para levar os usuários do jogo para seus outros produtos, aumentando sua rentabilidade. Por fim, mas não menos importante, vivemos em uma era onde informação custa e vale diamantes para grandes empresas. Os usuários quase sempre são mercadorias!
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