O primeiro semestre de 2025 trouxe uma safra memorável de títulos que conquistaram tanto o público quanto a crítica especializada. Entre sequências aguardadas, estreias de novos estúdios e experiências inovadoras, os jogos que mais se destacaram nesse período receberam as maiores notas no Metacritic. Pensando nisso, reunimos os melhores jogos do primeiro semestre com base nas avaliações da plataforma, incluindo produções para PlayStation 5, Xbox Series, Nintendo Switch 2 e PC.
Vale mencionar que, para este especial, consideramos apenas os jogos com maior consistência nas notas da crítica, priorizando variedade de gêneros e originalidade. Vamos à seleção:
Kingdom Come: Deliverance 2 — Nota 88
A sequência do aclamado RPG medieval da Warhorse Studios continua a saga de Henry de Skalitz. Em meio à Boêmia do século XV, o jogador se vê envolvido em uma guerra civil brutal, onde precisa evoluir suas habilidades com base em escolhas de narrativa e combate.
Além do foco em realismo histórico, Kingdom Come: Deliverance 2 aprimora o sistema de batalhas, traz gráficos refinados e amplia o mundo aberto com novas regiões exploráveis. É uma experiência envolvente para fãs de RPGs mais táticos e narrativos.
Monster Hunter Wilds — Nota 88
Monster Hunter Wilds dá continuidade à premiada franquia da Capcom com aventuras nas Terras Proibidas. O jogo mantém o foco em caçadas cooperativas, mas adiciona novos sistemas climáticos e um mundo vivo que muda de forma dinâmica.
A campanha pode ser enfrentada de forma solo, mas o multiplayer brilha com missões intensas que exigem estratégia em equipe. Com criaturas colossais e batalhas desafiadoras, é uma obra que mantém o fôlego da série.
The Talos Principle: Reawakened — Nota 89
Essa reimaginação do clássico filosófico de puzzles leva o jogador a um mundo onde robôs tentam entender o legado humano. The Talos Principle: Reawakened combina desafios cerebrais com uma narrativa profunda sobre consciência e existência.
Com gráficos atualizados, novos puzzles e um editor de fases, o jogo oferece um excelente equilíbrio entre lógica e filosofia. A versão remasterizada entrega conteúdo inédito e aprimoramentos técnicos que agradam veteranos e novatos.
Despelote — Nota 89
Despelote é uma carta de amor ao futebol sul-americano e à infância. Ambientado em Quito, Equador, durante a campanha da seleção local para a Copa de 2002, o game acompanha um garoto descobrindo o mundo por meio do esporte.
Com uma direção de arte estilizada e interações naturais com NPCs, o jogo destaca a cultura local e apresenta minigames que exploram aspectos emocionais e sociais. Uma joia indie que mistura narrativa e ambientação com maestria.
Death Stranding 2: On the Beach — Nota 90
Em Death Stranding 2: On the Beach, Sam Bridges retorna para reconectar um mundo ainda mais fragmentado. Agora na Austrália, o desafio é lidar com ameaças humanas, entidades sobrenaturais e ambientes hostis em uma narrativa ainda mais enigmática.
Dirigido por Hideo Kojima, o jogo amplia tudo o que tornou o primeiro título único. Com novas mecânicas furtivas, combate veicular e mais liberdade de exploração, Death Stranding 2 reforça a assinatura autoral de seu criador.
Split Fiction — Nota 91
Split Fiction é a nova obra da Hazelight Studios, criadora de It Takes Two. O jogo coloca dois personagens em uma simulação que mistura fantasia e ficção científica, exigindo cooperação para resolver puzzles, enfrentar inimigos e explorar ambientes surreais.
O título impressiona pela variedade de mecânicas e pelo modo cooperativo criativo, mantendo a identidade narrativa do estúdio. Com forte apelo emocional e jogabilidade acessível, é uma das aventuras mais cativantes do ano.
Blue Prince — Nota 92
Desenvolvido pela Dogubomb, Blue Prince é um puzzle narrativo centrado em uma mansão viva e mutável. O jogador explora seus cômodos na tentativa de descobrir um 46º quarto secreto, mencionado por um antigo morador.
A estética única e os desafios de lógica combinam-se a um clima de mistério que prende do início ao fim. Com uma narrativa não linear e mecânicas inovadoras, o jogo surpreende por sua criatividade e imersão.
Clair Obscur: Expedition 33 — Nota 93
Clair Obscur: Expedition 33 apresenta uma França alternativa onde pessoas de 33 anos são eliminadas por uma entidade misteriosa. A missão do jogador é liderar uma equipe nessa jornada contra o tempo em combates que mesclam turnos e ação.
Visualmente deslumbrante, o RPG da Sandfall Interactive aposta em uma trama existencial e um sistema de batalha refinado. O jogo desponta como um forte concorrente ao prêmio de Jogo do Ano.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Switch 2 Edition — Nota 94
Com a segunda maior nota entre os jogos do semestre, a nova edição de Breath of the Wild para o Switch 2 eleva ainda mais a obra-prima da Nintendo com gráficos aprimorados, carregamentos mais rápidos e funcionalidades online como o Zelda Notes.
Mesmo anos após seu lançamento original, o jogo continua sendo uma referência em design de mundo aberto. Essa versão atualizada reafirma seu legado como uma das experiências mais impactantes da década.
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Switch 2 Edition — Nota 96
Com a maior nota entre os jogos do semestre, Tears of the Kingdom retorna com melhorias gráficas e funcionalidades inéditas. A sequência expande o universo de Hyrule com ilhas flutuantes, novos poderes e mecânicas de construção criativa.
A narrativa épica, aliada à liberdade oferecida ao jogador, torna essa edição definitiva para fãs de Zelda. Uma experiência magistral que solidifica o status da franquia como ícone da indústria.
Concorda com esta lista dos melhores jogos do primeiro semestre de 2025, segundo o Metacritic? Conta para gente nos comentários!