Faltam poucas horas para o lançamento oficial de Call of Duty Black Ops 7 e, mesmo com tantas controvérsias que rondam a franquia nos últimos anos, fizemos esta lista com alguns motivos para você dar uma chance ao novo jogo da Treyarch.
Antes de começar, vale lembrar que o jogo será lançado no day one no Game Pass Ultimate e no PC Game Pass. Mesmo após o aumento significativo no preço, muitas pessoas ainda têm meses de assinatura restantes e poderão aproveitar o título sem custos adicionais.
A Treyarch está ouvindo a comunidade no Multiplayer
Uma das principais críticas à franquia Call of Duty na atualidade é a perda da sua essência militar, já que o jogo passou a tentar agradar o público com skins e eventos cada vez mais distantes da proposta original, aproximando-se muito mais do que se vê em Fortnite do que de um jogo de guerra.
Isso é verdade, e com Black Ops 6 essa tendência atingiu o seu ápice. Call of Duty nunca foi conhecido por ser extremamente realista, mas skins e eventos inspirados em desenhos animados, como a colaboração com American Dad, que trouxe personagens em cell shading, destoaram completamente da temática da série.
1 – Sem “skins malucas” no lançamento
Ouvindo os fãs, a Treyarch decidiu alterar o já anunciado carry forward completo, removendo as skins e armas do Black Ops 6 da transferência, mantendo apenas os XP Tokens e os Gobblegums. A desenvolvedora também se comprometeu a ter mais cuidado ao fechar colaborações para não fugir da temática Black Ops que marcou a franquia.

Esse movimento é extremamente raro por parte da Activision, que dificilmente volta atrás em decisões já anunciadas. E, após novos feedbacks, mudanças ainda mais significativas foram implementadas.
2 – SBMM reduzido e lobbies persistentes
Desde Call of Duty Modern Warfare (2019), os lobbies das partidas multiplayer se desfazem após a finalização, com o matchmaking criando novas salas com base na habilidade do jogador.
Por mais que a Activision já tenha afirmado que o SBMM agressivo retém o maior número de jogadores a longo prazo, a maioria do público que joga COD diariamente reclama do sistema, já que o jogo acaba “punindo” quem joga melhor, colocando esses jogadores em confrontos contra adversários mais habilidosos e, consequentemente, muito mais difíceis.
No Black Ops 7, porém, isso será diferente. Em uma decisão surpreendente, a Activision permitiu que a Treyarch reduzisse o SBMM para um nível que a própria desenvolvedora descreve como “muito baixo”, além de manter os lobbies ativos após o fim das partidas, dando total liberdade ao jogador para continuar ou sair da sala.

O SBMM ainda existirá, mas de forma branda, e apenas uma única playlist utilizará o nivelamento tradicional baseado em habilidade.
Essa mudança é uma vitória enorme da comunidade, que há mais de cinco anos pedia por isso e sempre era ignorada.
Tentativa de inovação na campanha
1 – Campanha em coop com batalhas contra chefes
Não é a primeira vez que um Call of Duty terá uma campanha cooperativa, porém, desta vez ela foi planejada desde o início para ser jogada em equipe.
As campanhas da saga Black Ops sempre fugiram do realismo e apostaram em elementos mais “surreais”, com sequências psicodélicas e situações exageradas.
Segundo relatos, Black Ops 7 contará com batalhas contra chefes espalhadas por diversas missões, o que marca um grande diferencial em relação aos outros títulos, que até tinham encontros desse tipo, mas apenas em momentos isolados.

2 – Endgame e ganho de XP compartilhado
Após finalizar a campanha, será desbloqueado o modo endgame (chamado de Grande Final na versão brasileira), que coloca 32 jogadores no mapa de Avalon com objetivos a serem cumpridos antes da extração.
O modo possui elementos de rogue lite, já que os jogadores perderão o progresso caso falhem na extração, mas, em caso de sucesso, começarão a próxima sessão com os ganhos adquiridos.

Pela primeira vez na história da franquia, os ganhos de XP da campanha serão compartilhados com o multiplayer e o modo Zombies, evitando que quem escolher começar pela história fique em desvantagem em comparação aos jogadores de outros modos.
3 – Desfecho da história do Black Ops 2
Call of Duty Black Ops 2 é um dos jogos mais amados pelos fãs da saga, e para muitos é o melhor título de todos os tempos. Há vários motivos para isso, e um deles é a campanha, repleta de personagens marcantes e momentos inesquecíveis.
Quem não se lembra de Raul Menendez, Alex Mason, David Mason e do lendário Woods? Quem jogou sabe que Black Ops 2 possui múltiplos finais moldados pelas escolhas feitas ao longo da história.

Raul Menendez ficou vivo ou morreu no final? O que realmente aconteceu com Alex Mason? Woods seguirá como mentor? Todas essas perguntas serão finalmente respondidas em Black Ops 7, já que o novo jogo é uma continuação direta dos eventos de Black Ops 2 e promete revelar qual é o final canônico da narrativa.
Zombies para novatos e veteranos
1 – Equilíbrio entre o clássico e o moderno
Desde Black Ops 3, o modo Zombies vinha sendo bastante negligenciado pelas desenvolvedoras que atuam na franquia da Activision. Ou era algo extremamente malfeito, como no Modern Warfare 3 de 2023, ou era fácil demais, como no Cold War.
Black Ops 6 mudou esse cenário e trouxe no lançamento dois mapas que resgatam a essência da era moderna do Zombies. Liberty Falls e Terminus apresentam elementos que cativaram o público no auge do modo nas gerações passadas.
2 – Easter eggs mais chamativos
Black Ops 6 também trouxe easter eggs relativamente complexos e batalhas contra chefes que desafiavam até jogadores experientes.

A Treyarch introduziu o modo Direcionado, no qual, após algum tempo desde a estreia dos mapas, o jogador pode optar por ver na tela os objetivos necessários para completar os easter eggs.
Com isso, a taxa de conclusão aumentou significativamente, já que não é mais obrigatório recorrer a guias e tutoriais na internet para aproveitar uma das partes mais divertidas do modo Zombies.
3 – Retorno de personagens lendários
Black Ops 7 promete manter a qualidade vista em seu antecessor, mas agora trazendo de volta o quarteto clássico do Zombies: Richtofen, Dempsey, Takeo e Nikolai. Eles terão interações com os novos personagens da franquia, criando um encontro de gerações dentro do modo.

Elena Siegman, cantora responsável por músicas icônicas como 115 e Abracadavre, também retornou para participar das produções e terá faixas inéditas no novo jogo.
Activision terá uma dura missão em 2025
Call of Duty nunca enfrentou um desafio tão grande quanto o que encontrará no fim de 2025. Battlefield voltou e conseguiu reconquistar grande parte do público que gostava de FPS militar e sentia falta de algo mais pé no chão; Arc Raiders se tornou uma surpresa com base crescente de jogadores; e títulos como Fortnite continuam gigantes na indústria.
Ainda assim, pelo esforço da Activision em ouvir a comunidade e pelos pontos positivos citados ao longo deste texto, acredito que vale ao menos testar o jogo, nem que seja através do Game Pass, para evitar pagar o preço cheio e se arrepender.
Você pretende jogar o Call of Duty: Black Ops 7? O que achou dos pontos citados no texto? Fala para gente nos comentários!
