As novidades de The Blood of Dawnwalker ganharam um impulso significativo com a divulgação de mais de 20 minutos de jogabilidade inédita. O estúdio polonês Rebel Wolves apresentou uma prévia extensa do aguardado RPG de mundo aberto com ambientação vampírica, oferecendo uma visão muito mais aprofundada da experiência que aguarda os jogadores.
Desde sua revelação em janeiro de 2025, o título desperta grande expectativa. Afinal, além das escolhas morais complexas e da ambientação sombria, o projeto reúne ex-veteranos da CD Projekt Red, o que naturalmente alimenta comparações com The Witcher. A estreia continua prevista para 2026, com versões para PS5, Xbox Series X/S e PC.
Primeira grande demonstração de jogabilidade
Com o marketing ganhando força, a Rebel Wolves exibiu a demonstração mais detalhada até agora. No evento de 21 de junho, foram apresentados mais de 21 minutos de gameplay, capturados durante uma missão intermediária da versão pré-beta. Nela, acompanhamos o protagonista Coen investigando rumores sobre uma arma escondida nas criptas de uma antiga catedral.
Antes de alcançar seu objetivo, Coen atravessa ambientes perigosos e logo enfrenta bandidos, o que permite uma amostra clara do sistema de combate.
Um combate técnico e estratégico
O combate também foi uma das novidades de The Blood of Dawnwalker apresentadas hoje, ele foi desenhado para lembrar duelos de esgrima, exigindo atenção aos movimentos adversários e respostas precisas. Embora existam ataques básicos e defesas, as habilidades especiais trazem profundidade, já que cada uso consome parte da vida de Coen.
Entre as habilidades demonstradas, duas se destacam:
- Burning Blood, que provoca dano contínuo nos inimigos;
- Artery Attack, que executa decapitações brutais.
Além disso, sempre que o jogador seleciona uma nova habilidade, o jogo faz uma pausa breve, permitindo que a próxima ação seja escolhida com cuidado — um recurso que remete a mecânicas vistas em Dragon Age. Portanto, cada batalha exige planejamento e controle do ritmo.
O tempo como peça central da experiência
No entanto, o que realmente diferencia as novidades de The Blood of Dawnwalker é como o tempo é tratado dentro da narrativa. Em vez de ser uma contagem regressiva rígida, o tempo funciona como um recurso estratégico. A Rebel Wolves apresenta um conceito de sandbox narrativo, eliminando a separação convencional entre missões principais e secundárias.
Assim, o jogador recebe um período global para alcançar o objetivo final de salvar sua família. Durante esse tempo, é livre para explorar, tomar decisões e se envolver em eventos paralelos. Algumas ações específicas avançam o tempo, enquanto a simples exploração do mundo superior não o afeta — algo semelhante ao que ocorre em Persona. Dessa forma, cada campanha pode seguir um caminho próprio, guiado pelas escolhas do jogador.
O vampirismo: um presente e uma maldição
À noite, Coen abraça sua forma vampírica, ganhando habilidades ampliadas, mas também enfrentando riscos crescentes. Portanto, estas novidades de The Blood of Dawnwalker deixam claro como essa transformação altera a dinâmica de jogo.
Durante a noite:
- Coen torna-se mais visível aos inimigos;
- Obtém habilidades de locomoção vertical e movimentos especiais.
Contudo, essa nova forma introduz o sistema de fome. Cada noite começa com a saúde reduzida, obrigando-o a se alimentar para liberar todo seu potencial. As opções são moralmente delicadas: alimentar-se até matar, apenas o suficiente para deixar o alvo inconsciente ou buscar presas não humanas. Entretanto, evitar a alimentação pode levá-lo à perda de controle — uma situação normalmente indesejada.
Além disso, a forma como as missões são abordadas — como humano durante o dia ou como vampiro à noite — altera significativamente as possibilidades narrativas e as alianças disponíveis. Assim, com essas novidades de The Blood of Dawnwalker, o título promete oferecer não apenas combate intenso, mas uma narrativa densa, repleta de consequências e reviravoltas.
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